Apple iPhone 12 responde por um terço da receita global de celulares
Apple, Samsung e Xiaomi levaram mercado de celulares a um recorde de faturamento, com US$ 113 bilhões em vendas no mundo
Apple, Samsung e Xiaomi levaram mercado de celulares a um recorde de faturamento, com US$ 113 bilhões em vendas no mundo
A linha de modelos do iPhone 12 dominou a venda de smartphones no primeiro trimestre de 2021 e correspondeu a um terço da receita do mercado de celulares. O bom desempenho da Apple, além da Samsung e da Xiaomi, levou o mercado de smartphones a novo recorde de faturamento, acima de 100 bilhões de dólares – as vendas chegaram à marca de US$ 113 bilhões globalmente.
Os dados são da consultoria de tecnologia Counterpoint. Segundo ela, a cada cem celulares vendidos no mundo entre janeiro e março, quarenta e dois eram da Apple.
A preferência dos consumidores americanos pelo iPhone 12 Pro Max levou o celular ao topo da categoria de smartphones mais vendidos. Logo abaixo, na segunda e na terceira posição, estão o iPhone 12 e o iPhone 12 Pro. O Galaxy S21 Ultra, modelo de ponta da Samsung, também teve destaque nos mercados europeu e americano. Ainda assim, ficou atrás do iPhone 11 na lista de vendas.
A Xiaomi teve recorde de participação no mercado global de smartphones: a empresa vendeu 48,5 milhões de unidades nos primeiros três meses do ano. O recorde foi puxado pelas vendas na China, Índia, Rússia e Espanha. A forte presença da marca em mercados como América Latina e Europa preenche o espaço deixado pela compatriota Huawei, e consolida a Xiaomi como uma das principais ofertantes de 5G.
Na lista dos celulares mais vendidos do trimestre, apenas o iPhone 11 e o iPhone SE não têm suporte para conexão 5G – a partir de agora isso é padrão nos produtos mais modernos.
Em 2020, o mercado de tecnologia sofreu com escassez de materiais como chips, principalmente por que um dos grandes fornecedores da cadeia, a China, foi o primeiro a sofrer com os impactos provocados pela COVID-19. Isso fez com que as gigantes dos smartphones adiantassem seus principais lançamentos. Por isso, a remessa global de smartphones cresceu 20% no primeiro trimestre de 2021 em comparação anual.
A Samsung alertou em seu balanço trimestral, divulgado em abril, sobre a falta de semicondutores. Em 2020, a Apple atrasou o lançamento do iPhone 12 devido à indisponibilidade do produto e, neste ano, adiou a produção de dois de seus principais produtos, o Macbook e o iPad, pelo mesmo motivo. Segundo especialistas, a escassez de chips pode durar até 2022 e afetar o preço de celulares, videogames e outros eletrônicos.
Com informações: Gizmochina.