Apple iPhone 12 responde por um terço da receita global de celulares

Apple, Samsung e Xiaomi levaram mercado de celulares a um recorde de faturamento, com US$ 113 bilhões em vendas no mundo

Pedro Knoth
• Atualizado há 3 anos
iPhone 12 Pro Max (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
iPhone 12 Pro Max (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

A linha de modelos do iPhone 12 dominou a venda de smartphones no primeiro trimestre de 2021 e correspondeu a um terço da receita do mercado de celulares. O bom desempenho da Apple, além da Samsung e da Xiaomi, levou o mercado de smartphones a novo recorde de faturamento, acima de 100 bilhões de dólares – as vendas chegaram à marca de US$ 113 bilhões globalmente.

Os dados são da consultoria de tecnologia Counterpoint. Segundo ela, a cada cem celulares vendidos no mundo entre janeiro e março, quarenta e dois eram da Apple.

A preferência dos consumidores americanos pelo iPhone 12 Pro Max levou o celular ao topo da categoria de smartphones mais vendidos. Logo abaixo, na segunda e na terceira posição, estão o iPhone 12 e o iPhone 12 Pro. O Galaxy S21 Ultra, modelo de ponta da Samsung, também teve destaque nos mercados europeu e americano. Ainda assim, ficou atrás do iPhone 11 na lista de vendas.

A Xiaomi teve recorde de participação no mercado global de smartphones: a empresa vendeu 48,5 milhões de unidades nos primeiros três meses do ano. O recorde foi puxado pelas vendas na China, Índia, Rússia e Espanha. A forte presença da marca em mercados como América Latina e Europa preenche o espaço deixado pela compatriota Huawei, e consolida a Xiaomi como uma das principais ofertantes de 5G.

Na lista dos celulares mais vendidos do trimestre, apenas o iPhone 11 e o iPhone SE não têm suporte para conexão 5G – a partir de agora isso é padrão nos produtos mais modernos.

Top 10 smartphones mais vendidos no 1º trimestre de 2021 (Imagem: Counterpoint)

Top 10 smartphones mais vendidos no 1º trimestre de 2021 (Imagem: Counterpoint)

Apple e Samsung: mercado sofre escassez de chips

Em 2020, o mercado de tecnologia sofreu com escassez de materiais como chips, principalmente por que um dos grandes fornecedores da cadeia, a China, foi o primeiro a sofrer com os impactos provocados pela COVID-19. Isso fez com que as gigantes dos smartphones adiantassem seus principais lançamentos. Por isso, a remessa global de smartphones cresceu 20% no primeiro trimestre de 2021 em comparação anual.

A Samsung alertou em seu balanço trimestral, divulgado em abril, sobre a falta de semicondutores. Em 2020, a Apple atrasou o lançamento do iPhone 12 devido à indisponibilidade do produto e, neste ano, adiou a produção de dois de seus principais produtos, o Macbook e o iPad, pelo mesmo motivo. Segundo especialistas, a escassez de chips pode durar até 2022 e afetar o preço de celulares, videogames e outros eletrônicos.

Com informações: Gizmochina.

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Pedro Knoth

Pedro Knoth

Ex-autor

Pedro Knoth é jornalista e cursa pós-graduação em jornalismo investigativo pelo IDP, de Brasília. Foi autor no Tecnoblog cobrindo assuntos relacionados à legislação, empresas de tecnologia, dados e finanças entre 2021 e 2022. É usuário ávido de iPhone e Mac, e também estuda Python.