Apple diz que lançamento de iPhones vai atrasar em 2020
Lançamento de iPhone 12 será adiado em algumas semanas neste ano, segundo diretor de finanças da Apple
O iPhone 12 vai atrasar em 2020. Em um raro pronunciamento sobre o calendário de produtos da companhia, a Apple afirmou nesta quinta-feira (30) que os seus próximos celulares serão lançados “algumas semanas mais tarde”, em direção oposta aos últimos anos. A expectativa é que quatro sucessores do iPhone 11 sejam anunciados.
O atraso no lançamento dos novos iPhones é uma discussão em andamento desde o começo de 2020. Em abril, fontes ouvidas pelo Wall Street Journal alegaram que a produção em massa do próximo celular da Apple seria adiada neste ano. O assunto retornou à mesa em junho, com uma declaração de um diretor da Broadcom.
Dessa vez, quem dá prosseguimento à conversa é a própria Apple. Segundo o diretor de finanças (CFO) da fabricante do iPhone, Luca Maestri, a próxima safra de celulares “estará disponível algumas semanas mais tarde”, indicando que a companhia não irá lançar novos smartphones no fim de setembro como no ano passado.
O destino tende a ser similar ao primeiro iPhone 5G. Esta é a previsão da Qualcomm revelada nesta quarta-feira (30). Para a fabricante dos processadores Snapdragon, o telefone até pode ser apresentado em setembro, mas o smartphone deve repetir a história do iPhone X, que só chegou às lojas quase dois meses após o iPhone 8.
Quatro celulares da Apple são aguardados neste ano: iPhone 12, iPhone 12 Max, iPhone 12 Pro e iPhone 12 Pro Max. Espera-se que os novos celulares tragam mudanças no visual, notch reduzido e baterias menores. As edições mais avançadas ainda devem contar com tela com taxa de atualização de 120 Hz.
De acordo com informações de bastidores, os celulares tendem a chegar aos consumidores sem fones de ouvido e carregador na caixa. A companhia ainda trabalha em um cabo Lightning mais reforçado para os smartphones. O novo cabo apareceu em fotos na semana passada.
Não há previsão de data e preço de lançamento do iPhone 12 no Brasil.
Com informações: Axios e TechCrunch