Apple é processada por deixar humanos ouvirem gravações da Siri
A Apple é acusada de violar uma lei da Califórnia que proíbe gravações sem consentimernto
A Apple é acusada de violar uma lei da Califórnia que proíbe gravações sem consentimernto
A revelação de que humanos estavam ouvindo gravações da Siri se tornou centro de um processo contra a Apple. A empresa está sendo processada nos Estados Unidos por não informar os usuários que seus comandos de voz poderiam ser revisados por outras pessoas.
Segundo a Bloomberg, o processo foi aberto na Califórnia por um usuário de iPhone. Ele acusa a Apple de violar a lei de privacidade do estado americano, que proíbe gravações sem a autorização das pessoas envolvidas.
A Apple afirma que usava uma pequena parcela das gravações para ajudar a Siri a ser mais precisa. De acordo com a empresa, funcionários terceirizados ouviam menos de 1% dos áudios para indicar se eles foram gravados acidentalmente e se a resposta da assistente foi apropriada.
A companhia afirma que as gravações não eram associadas ao ID e, portanto, o usuário não poderia ser identificado. No entanto, um funcionário que revelou a prática ao The Guardian afirma que os áudios eram acompanhados de dados como localização e detalhes de contato.
Ele informou ainda que as gravações incluíam “discussõs privadas entre médicos e pacientes, negócios, negócios aparentemente criminosos, encontros sexuais e assim por diante”.
Na sexta-feira (2), a Apple anunciou a suspensão da análise por humanos de gravações feitas pela Siri. A empresa prometeu que os usuários terão a opção de deixar o programa quando ele for retomado e, assim, impedir que pessoas ouçam seus comandos de voz.
A opção deverá ser parecida à que está sendo oferecida pela Alexa, que agora pergunta se os usuários querem ou não que humanos ouçam as gravações. Já o Google, que tinha um programa parecido com o da Apple e da Amazon, suspendeu a escuta das gravações de sua assistente por três meses.
Com informações: Business Insider.