Focado em privacidade, DuckDuckGo agora bloqueia rastreadores na web
No dia 28 de janeiro, comemora-se o Dia da Privacidade de Dados nos EUA, Canadá, Europa e outros lugares. Empresas como Microsoft e Google anunciaram iniciativas nesse sentido, assim como o DuckDuckGo — um motor de buscas que não monitora você.
Esta semana, o DuckDuckGo lançou atualizações para seus apps e extensões de navegador para embutir um bloqueador de rastreamento, ajudando a defender sua privacidade.
O DuckDuckGo Privacy Browser está disponível para iOS e Android. Por sua vez, a extensão Privacy Essentials pode ser instalada no Chrome, Firefox e Safari. (O Opera está no radar deles, mas ainda não há data prevista de lançamento.)
A grande maioria dos sites usa rastreadores ocultos, especialmente do Google e do Facebook, absorvendo suas informações pessoais para acompanhar você com anúncios. “Eu acho que as pessoas estão começando a acordar para isso”, diz o CEO e fundador Gabe Weinberg ao TechCrunch.
Para o bloqueio de rastreadores, o DuckDuckGo usa tecnologia da EasyList e do Disconnect, assim como recursos próprios “para que menos sites quebrem”, explica Weinberg.
A ideia aqui não é bloquear anúncios, e sim rastreadores de terceiros. Na verdade, o próprio DuckDuckGo depende de propagandas com base nos termos de pesquisa. A empresa é lucrativa desde 2014, segundo Weinberg, e está com recursos para se expandir além de buscas na web.
O DuckDuckGo também oferece um Índice de Privacidade, que indica se determinado site possui rastreadores ocultos; se está criptografando sua conexão via HTTPS; e se tem políticas de privacidade abusivas. A nota varia de A a F.
Além disso, se o DuckDuckGo detectar que um site oferece uma versão HTTPS, ele redireciona você para a versão criptografada.
O DuckDuckGo está crescendo bem: no ano passado, ele serviu 6 bilhões de buscas, aumento de 50% em relação a 2016. Competir com o Google é difícil, “mas agora que sentimos que podemos fazer isso bem, estamos avançando nessa visão mais ampla de proteger as pessoas na internet”, diz Weinberg.
Com informações: DuckDuckGo, TechCrunch.