É oficial: TweetDeck vira um serviço pago do Twitter Blue

Ao digitar o endereço do aplicativo, usuários que não assinam o X Premium, antigo Twitter Blue, são direcionados para o X com um pop-up para assinar o serviço

Felipe Freitas
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Logo do X (antigo Twitter)
X/Twitter começa a cobrar pelo TweetDeck, que agora é XPro (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O X/Twitter iniciou na noite de ontem (15) a cobrança pelo uso do TweetDeck, plataforma de gerenciamento de contas e feed da rede social. Seguindo a mudança de marca da empresa, o serviço se transformou em XPro — um nome que não diz muita coisa sobre o que ele faz. A assinatura do Twitter Blue/X Premium está custando R$ 504 ao ano.

Porém, no pop-up de propaganda do serviço, que continua aparecendo com o nome Twitter Blue nessa alteração gradual de marca, a rede social oferta um desconto de 12% ao ano, baixando o valor para R$ 440 ao ano. Porém, essa “promoção” é uma estratégia para soar vantajosa sobre os preços do X Premium/Twitter Blue no iOS.

TweetDeck/XPro pago foi divulgado no mês passado

O anúncio da exclusividade do TweetDeck/XPro para o Twitter Blue/X Premium foi feito em julho, antes da (péssima) mudança de nome. Além de virar um serviço pago, o antigo TweetDeck passa por uma mudança de visual. Esse novo design deixa o recurso mais parecido com a versão web do Twitter — usada nos navegadores.

Ao acessar o endereço do Tweetdeck, usuário é levado para página inicial do Twitter e vê esse pop-up (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)
Ao acessar o endereço do TweetDeck, usuário é levado para página inicial do Twitter e vê esse pop-up (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Os usuários que tiveram acesso ao beta do novo visual do XPro (gente, que nome ruim) relatam que essa atualização mostra menos conteúdo na tela. No mês passado, o serviço anteriormente conhecido como TweetDeck também apresentou problemas de instabilidade. O motivo foram as remoções de APIs e outros recursos para evitar a raspagem de dados no X Premium.

TweetDeck era app externo que foi comprado pelo Twitter

No já longínquo ano de 2008, quando o Twitter começou a ganhar espaço no Brasil e no mundo, o Tweetdeck surgiu como um “gerenciador” de feed, na qual você cria colunas para feeds, lista, contas e buscas. O recurso melhora a visualização da plataforma para os heavy users ou profissionais — sejam os social media ou os jornalistas.

Em 2011, o Twitter comprou a plataforma e ampliou o papel do TweetDeck como um gerenciador de feed. Quando eu era um heavy user (há 84 anos atrás), o serviço era perfeito para tweetar, visualizar respostas e acompanhar eventos ao vivo sem trocar de janela — foi assim no infeliz GP do Japão de Fórmula 1 em 2014.

Com informações: The Verge

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Felipe Freitas

Felipe Freitas

Repórter

Felipe Freitas é jornalista graduado pela UFSC, interessado em tecnologia e suas aplicações para um mundo melhor. Na cobertura tech desde 2021 e micreiro desde 1998, quando seu pai trouxe um PC para casa pela primeira vez. Passou pelo Adrenaline/Mundo Conectado. Participou da confecção de reviews de smartphones e outros aparelhos.

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