Estudo sugere que pausa no Facebook deixa as pessoas mais felizes
Segundo o estudo, os usuários que deixaram o Facebook por um mês se mostraram menos ansiosos
Segundo o estudo, os usuários que deixaram o Facebook por um mês se mostraram menos ansiosos
Ficar distante das redes sociais é uma tarefa cada vez mais difícil. Facebook, Instagram, WhatsApp se transformaram nos principais meios para se comunicar com amigos e se informar. Mas, pausas podem ser boas para a sua saúde.
É o que aponta um estudo realizado por pesquisadores das universidades de Nova York e Stanford, que verificaram mudanças em pessoas que ficaram um mês sem usar o Facebook. Eles perceberam que o afastamento da rede social trouxe melhorias ao bem-estar.
Para chegar ao resultado, os pesquisadores selecionaram 2.844 usuários que costumavam usar a rede social durante uma hora por dia, em média. Os participantes foram separados em dois grupos: os que desativaram e os que não desativaram suas contas temporariamente.
No mês da experiência, os próprios usuários deram informações sobre fatores como felicidade, solidão e ansiedade. Eles não poderiam acessar o feed ou outros recursos do Facebook, mas o Messenger seguiu disponível.
A conclusão foi de que os usuários no grupo que realizou a pausa aparentaram estar mais felizes, mais satisfeitos com a vida e um pouco menos ansiosos. A distância da plataforma também fez com que eles destinassem menos tempo para outras redes sociais.
E, mesmo após o período do afastamento, os usuários passaram a ficar menos tempo nas redes. “A desativação melhorou o bem-estar subjetivo e também é consistente com hipóteses de que o Facebook é viciante […] ou de que as pessoas perceberam que aproveitam a vida sem o Facebook mais do que esperavam”, afirmam os pesquisadores.
No período em que deixaram de acessar o Facebook, os usuários ficaram mais com amigos e família e assistiram mais à televisão. Por outro lado, passaram menos tempo consumindo notícias, o que mostra o quanto a rede social é usada para se informar.
A pesquisa foi realizada meses antes das últimas eleições de meio de mandato nos Estados Unidos, que ocorreram em novembro de 2018. O estudo também destaca que, apesar de estarem menos informados, os usuários que deixaram o Facebook mostraram menos evidências de polarização.
Esta é apenas mais uma pesquisa que aponta para o potencial negativo da plataforma. Recentemente, um estudo indicou que a rede social pode levar usuários a terem traços de comportamento semelhantes aos de viciados em drogas.
A empresa de Mark Zuckerberg parece já ter notado que o uso excessivo de sua rede social é ruim para as pessoas. Por isso, a plataforma tem trabalhado em recursos como o “Seu tempo no Facebook”, que ajuda a controlar o tempo gasto no app.
Com informações: TechCrunch.
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