Fábricas de iPhones e de outros produtos são fechadas em lockdown na China
Restrições em Shenzhen para conter o avanço da COVID-19 (novo coronavírus) afeta a produção do iPhone e de outras empresas
Restrições em Shenzhen para conter o avanço da COVID-19 (novo coronavírus) afeta a produção do iPhone e de outras empresas
Dois anos após o início da pandemia de COVID-19, o novo coronavírus ainda causa impactos ao redor do mundo. As fábricas responsáveis por produzir o iPhone e outros produtos tiveram as suas atividades interrompidas devido a um novo lockdown na China. A medida foi adotada para conter uma nova onda da doença.
As interrupções aconteceram em Shenzhen, um dos maiores polos tecnológicos da China. Devido a um surto da doença causada pelo novo coronavírus, as autoridades locais optaram por decretar um lockdown na região. As restrições estão previstas para durar até 20 de março e já resultou até na suspensão do transporte público da cidade.
O confinamento também atingiu diretamente o coração da indústria de tecnologia. De acordo com o Nikkei Asia neste domingo (13), as fábricas da região suspenderam as suas atividades nos últimos dias. Entre as empresas afetadas, está a Foxconn, que tem um dos seus maiores centros industriais localizado na região.
A suspensão tende a afetar diversas empresas, incluindo a Apple. Ainda assim, a Foxconn buscou meios para minimizar o impacto na produção de produtos como o iPhone ao distribuir a produção para outras unidades do país e começou a solicitar testes diários de PCR de seus funcionários. A região também abriga as operações de diversas empresas chinesas, como a Huawei, Oppo e TCL.
Ainda não se sabe quais serão necessariamente os impactos na distribuição de produtos fabricados na região. Mas a expectativa é de que a paralisação afete, principalmente, a chegada do novo iPhone 14, previsto para o segundo semestre de 2022. Vale lembrar que a produção do iPhone 13 chegou a ser suspensa por falta de chips em 2021.
Mas não é só a Apple que será afetada pelas medidas de contenção. Segundo o periódico asiático, a Foxconn também trabalha com outras companhias, como a Amazon e o Google. A Reuters ainda informou nesta segunda-feira (14) que o lockdown em Shanghai atingiu a Unimicron, que fornece serviços para a Intel e Nvidia.
Com informações: Engadget e XDA-Developers