Fotos excluídas não são verdadeiramente apagadas do Facebook
Imagens deletadas da rede social há três anos ainda podem ser acessadas através de um link direto
O Facebook reconheceu que, nem sempre que um usuário remove uma foto de seu perfil, as fotos apagadas são imediatamente excluídas de seus servidores. Como investigou o Ars Technica, imagens deletadas da rede social há três anos ainda podem ser acessadas através de um link direto para o arquivo da imagem.
Em 2009, o site fez um post em que mostrava que fotos excluídas do Facebook ainda podiam ser acessadas por qualquer membro da rede social através de um link direto (URL permanente). Na época, a rede social afirmou que estava trabalhando para atualizar seus sistemas para “reduzir a quantidade de cópias de backups persistentes” que muitas vezes ficavam soltas em seus servidores.
O problema é que as mesmas fotos continuam online, em pleno 2012, três anos depois de terem sido supostamente apagadas da rede social. Um usuário reporta que fotos de seu filho, excluídas em maio de 2008, ainda podiam ser acessadas em pleno fevereiro de 2012 (desde que pela URL permanente).
“Os sistemas utilizados para o armazenamento de fotos alguns anos atrás nem sempre apagavam as imagens postadas na rede em um período razoável de tempo, ainda que não estivessem mais disponíveis para visualização nos perfis”, declarou Frederic Wolens, porta-voz do Facebook.
Sistema de armazenamento de fotos no Facebook mudou
“Trabalhamos para mudar todo nosso armazenamento para novos sistemas que assegurem que as imagens sejam definitivamente excluídas de nossos servidores em um prazo máximo de 45 dias“, completou Wolens que, em seguida, explicou os motivo de algumas imagens estarem online mesmo mais de três anos de sua remoção. O sistema de armazenamento do Facebook mudou.
O Facebook afirma que quase todas as fotos do site estão no sistema novo, mas ainda há uma pequena parcela de fotos no sistema antigo. “As URLS de imagens antigas que ainda estão disponíveis fazem parte de nosso sistema antigo.” Em “dois ou três meses” elas devem sair do ar.
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