Google compra tecnologia de smartwatches da Fossil por US$ 40 milhões
É possível que o Google enfim lance um relógio Pixel Watch com Wear OS (antes Android OS)
É possível que o Google enfim lance um relógio Pixel Watch com Wear OS (antes Android OS)
O Google comprou tecnologias de smartwatch desenvolvidas pela Fossil, empresa que faz relógios de pulso para Diesel, Armani, Michael Kors e para suas marcas próprias. O acordo de US$ 40 milhões envolve a transferência de propriedade intelectual, como patentes, e de alguns funcionários de P&D (pesquisa e desenvolvimento). Será que finalmente teremos um Pixel Watch com Wear OS?
Rumores diziam no ano passado que o Google lançaria três modelos de smartwatch com a marca Pixel. Meses depois, a empresa confirmou que não venderia nenhum relógio inteligente em 2018; o diretor de engenharia do Wear OS na época que “nosso foco agora está em nossos parceiros” como Casio e… Fossil.
A Fossil é certamente uma das maiores entusiastas do Wear OS (antes Android Wear). Ela lançou uma série de smartwatches com suas marcas próprias e licenciadas. Por exemplo, o Fossil Sport usa o processador Snapdragon Wear 3100, que consome menos energia, e tem resistência à água em até 5 ATM.
A empresa também vende relógios híbridos: eles têm design tradicional com ponteiros, mas incluem alguns componentes eletrônicos para medir passos, receber notificações, entre outros. Eles rodam Wear OS, mas a bateria dura até seis meses. O Google poderia adotar essa tecnologia para um futuro Pixel Watch.
“A adição da tecnologia e da equipe do Fossil Group ao Google demonstra nosso compromisso com a indústria de wearables, permitindo um portfólio diversificado de smartwatches”, diz Stacey Burr, vice-presidente do Wear OS, em comunicado.
A Fossil indica que continuará vendendo relógios inteligentes. O vice-presidente Greg McKelvey afirma ao Wareable que o acordo com o Google trará uma “nova inovação de produto que ainda não chegou ao mercado”. Vale lembrar que a empresa esteve entre as cinco que mais venderam smartwatches em 2017: foram 4,9 milhões de unidades, ou 4,3% do mercado, segundo a IDC.
Com informações: Fossil, Ars Technica.