Uma foto é publicada. Nos instantes seguintes, centenas de comentários surgem, milhares de likes aparecem. É a rotina dos tais influenciadores digitais no Instagram. Mas muitos deles não estão recebendo comentários e curtidas de verdade. Os perfis que usam truques para conseguir engajamento são tão numerosos que a rede social decidiu cortar o mal pela raiz.

Foto com smartphone - Imagem por Pixabay

Curtidas e, principalmente, comentários falsos são um problema sério para o Instagram por diversas razões, mas a principal delas, provavelmente, é a perda de confiabilidade que o serviço pode ter diante de anunciantes.

Esse mesmo problema também prejudica influenciadores legítimos. Há usuários que prometem atingir determinado nível de engajamento em campanhas publicitárias e, para corresponder à expectativa, recorrem a bots e aplicativos duvidosos. As capturas abaixo mostram um perfil legítimo (à esquerda) e um não tão legítimo assim. Os bots usam apenas emojis ou comentários vagos, como “awesome” e “nice”.

Influenciadores falsos

Os anunciantes já perceberam que, em muitos casos, os likes e comentários são falsos, ou seja, aquele engajamento todo não tem valor nenhum. Por conta disso, muitas marcas estão limitando ou mesmo deixando de realizar campanhas no Instagram.

A atividade fictícia também é uma forma de conseguir mais destaque: teoricamente, quanto mais curtidas e comentários uma publicação tiver, mais chances ela terá de aparecer com prioridade para os seguidores.

É praticamente impossível acabar com bots e perfis falsos, mas o Instagram quer pelo menos dificultar a vida dos usuários que jogam sujo. A primeira medida está sendo a de bloquear ou fechar serviços que prometem engajamento falso mediante pagamento, como Instagress, InstaPlus e PeerBoost.

Outro truque usado pelos trapaceiros é encher publicações e comentários com hashtags. As que forem identificadas como spam não serão mais visíveis na aba de pesquisa do serviço.

Com informações: The Next Web

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Emerson Alecrim

Emerson Alecrim

Repórter

Emerson Alecrim cobre tecnologia desde 2001 e entrou para o Tecnoblog em 2013, se especializando na cobertura de temas como hardware, sistemas operacionais e negócios. Formado em ciência da computação, seguiu carreira em comunicação, sempre mantendo a tecnologia como base. Em 2022, foi reconhecido no Prêmio ESET de Segurança em Informação. Em 2023, foi reconhecido no Prêmio Especialistas, em eletroeletrônicos. Participa do Tecnocast, já passou pelo TechTudo e mantém o site Infowester.