iPhone 13, Apple Watch e mais: o que esperar do evento em 14 de setembro
Tudo o que sabemos até agora sobre o iPhone 13, o Apple Watch Series 7 e o AirPods 3, que devem ser apresentados no evento de 14 de setembro
Tudo o que sabemos até agora sobre o iPhone 13, o Apple Watch Series 7 e o AirPods 3, que devem ser apresentados no evento de 14 de setembro
A Apple anunciou a data do seu tradicional evento de setembro: será no dia 14, próxima terça-feira. Como de costume, a companhia não revelou o que anunciará no dia, e o convite contém apenas as informações sobre o horário da transmissão ao vivo. Mesmo assim, os rumores e vazamentos dão uma ideia do que podemos esperar: lançamento do iPhone 13, Apple Watch Series 7 e, talvez, os AirPods 3.
Segundo o convite enviado à imprensa e publicado por Greg Joswiak no Twitter, a Apple fará a transmissão diretamente do Apple Park, na Califórnia, às 14h (horário de Brasília). Apesar do anúncio dos novos produtos ter sido marcado para o dia 14 de setembro, rumores anteriores indicam que a Apple deve abrir a fase de encomendas do iPhone 13 no dia 17, a sexta-feira seguinte ao evento.
A Apple disponibiliza a transmissão em seu site oficial e no YouTube. A cobertura completa sobre o evento, você acompanha aqui, no Tecnoblog.
A estrela do show deve ser o novo iPhone, e ele deve se chamar mesmo iPhone 13 — parece que a nomenclatura com “s” depois do número ficou no passado. O aparelho deverá ter as mesmas quatro versões que o 12: mini, regular, Pro e Pro Max.
O tamanho das telas provavelmente será o mesmo, mas com um notch reduzido. Por falar em telas, elas devem finalmente contar com taxa de atualização de 120 Hz e tecnologia LTPO, que habilita o aparelho a usar uma frequência de quadros variável.
Isso, por sua vez, pode permitir o iPhone 13 a finalmente estrear um recurso de always-on display (ou tela sempre ligada, em bom português). A funcionalidade deve funcionar de modo parecido com a do Apple Watch, que reduz a taxa de mudança de frames para 1 Hz quando o aparelho está em espera como forma de economizar bateria.
Outra coisa que a concorrência tem e a Apple nunca ofereceu é o leitor de impressão digital sob a tela. E parece que não vai ser dessa vez: os rumores mais recentes indicam que a empresa chegou a testar o recurso, mas ele vai mesmo ficar para uma versão futura.
Ok, mas nem só de tela é feito o iPhone 13. Na parte das câmeras, elas devem continuar organizadas em um quadrado em alto relevo, o famoso “cooktop”, que deve ser maior.
Ainda nesse assunto, os modelos Pro devem contar ainda com um upgrade na lente ultrawide. Agora, ela provavelmente terá uma abertura maior (f/1.8 versus f/2.4) e trará seis elementos e não mais cinco. Ainda não se sabe se essas mudanças também devem chegar aos modelos mini e padrão.
Em relação à câmera teleobjetiva (ou zoom), o 13 Pro deve ganhar a que estava no 12 Pro Max, uma melhoria em relação à geração passada. Também existe a expectativa de que todos os modelos da família usem os mesmos sensores que estavam no 12 Pro Max, mas sem mudar a configuração de câmeras: mini e regular com wide e ultrawide, Pro e Pro Max com essas duas e a lente zoom. O sensor LiDAR também deve continuar restrito aos aparelhos mais caros da família.
Deixando um pouco de lado o hardware das câmeras, na parte de software para foto e vídeo, os novos iPhones Pro devem contar com um modo chamado “Cinematic Video”, que é a versão em movimento do modo retrato, focando na pessoa e desfocando o fundo. Os aparelhos mais caros também devem ter o formato de alta qualidade ProRes, equivalente em vídeo do ProRAW e bastante interessante para quem trabalha com edição e produção.
Na parte de desempenho, o iPhone 13 deve vir com o chip A15. Ainda se sabe pouco sobre ele: o componente deverá ser fabricado pela TSMC usando um novo processo chamado N5P. A litografia deve continuar em 5 nm, mas a expectativa é entregar uma performance superior.
E vai ter mais velocidade também nas conexões: o iPhone 13 deve contar com o modem Snapdragon X60, da Qualcomm, apresentado ainda em fevereiro de 2020. Fabricado com processo de 5 nm, ele oferece mais eficiência energética e consegue transferências mais rápidas agregando dados das bandas mmWave e sub-6GHz, além de uma melhor cobertura de sinal. Vale lembrar que o leilão do 5G ainda nem foi realizado aqui no Brasil, então vai demorar para nós podermos aproveitar esse recurso em terras nacionais.
Deixando de lado o 5G, o iPhone 13 também pode ter suporte ao Wi-Fi 6E, com melhor performance, menor latência e transferências mais rápidas.
As baterias também devem ser maiores que as dos modelos anteriores. O suporte a carregamento rápido de 25 W também pode estar a caminho, junto com um novo adaptador de tomada — vendido separadamente, óbvio.
O evento de setembro também deve trazer novidades para o lineup dos smartwatches da Apple. O Watch Series 7 provavelmente será apresentado e terá duas opções de tamanho maiores que as atuais, com 41 mm e 45 mm. Especula-se que o Watch Series 6 deve deixar de ser vendido no site da marca, deixando apenas os modelos Series 3, SE e Series 7 no portfólio.
A Bloomberg também aponta que o relógio terá molduras mais finas, aproveitando melhor o espaço para tela. As bordas serão retas, acompanhando o design adotado pelo iPhone e pelo iPad Pro. Por outro lado, ele será mais espesso.
Na questão de sensores de saúde, havia a expectativa de que o Apple Watch Series 7 trouxesse um método não invasivo de medição de glicemia. Porém, as últimas informações dão conta de que as pesquisas ainda devem demorar alguns anos para serem concluídas. Mesmo assim, deve haver novidades nesse quesito, com um termômetro corporal agregado ao dispositivo.
Ainda falando de recursos, o novo smartwatch da marca de Cupertino deverá contar uma atualização na conectividade ultra-wideband, tecnologia de comunicação sem fio que usa pouca energia e promete alavancar as casas inteligentes.
O evento de setembro também pode ter uma nova atualização dos AirPods. Os detalhes sobre esses novos fones são mais escassos e controversos.
Por enquanto, sabemos que ele deve ter um design mais parecido com a versão Pro, se distanciando dos EarPods clássicos, e com hastes mais curtas. No entanto, ainda é não há respostas se ele virá com pontas de silicone ou se será aberto como os modelos anteriores.
Em termos de recursos, os novos fones não devem ter o mesmo cancelamento de ruído ativo (ANC, na sigla em inglês) do modelo mais caro, justamente como forma de diferenciar os produtos e manter um preço menor para a versão de entrada.