LG perde mais US$ 181 milhões com celulares
Todas as divisões da LG dão lucro; a área de celulares continua sendo exceção
Todas as divisões da LG dão lucro; a área de celulares continua sendo exceção
A LG divulgou os resultados financeiros do seu primeiro trimestre de 2019 e, como era de se imaginar, a divisão de smartphones da companhia não teve bons resultados: o prejuízo com celulares no período foi de 203,5 bilhões de wons (moeda sul-coreana), montante equivalente a US$ 181 milhões.
Não que a situação como um todo seja grave. Considerando todas as suas divisões, a LG obteve no período receita de 14,92 trilhões de wons (US$ 13,27 bilhões) e lucro operacional de 900,6 bilhões de wons (US$ 801,25 milhões). Isso porque as divisões de eletrodomésticos e eletroeletrônicos se saíram bem.
O sinal de alerta aparece quando os números mais recentes são comparados ano a ano. Houve queda de 1,3% de receita na comparação com o primeiro trimestre de 2018, só para dar um exemplo.
Grande parte do problema se deve mesmo às vendas ruins da divisão de dispositivos móveis. No primeiro trimestre de 2019, a companhia faturou 1,51 trilhão de wons (US$ 1,34 bilhão), queda de 30% em relação ao mesmo período do ano passado, além de ter registrado o já mencionado prejuízo de US$ 181 milhões.
Faz tempo que a LG vem tendo problemas com a sua divisão de dispositivos móveis. Não bastasse a forte concorrência de marcas chinesas, a companhia não tem conseguido fazer topos de linha apresentarem vendas expressivas.
Apesar disso, a companhia comemora o “estrago menor” da divisão em relação ao último trimestre de 2018 (perdas de US$ 289,8 milhões). “Os resultados operacionais melhoraram em relação ao trimestre anterior, como resultado de uma estrutura de negócios mais forte”, diz a companhia.
Para sair desse buraco, a LG mantém o discurso da reestruturação de seu negócio de celulares — a estratégia inclui a transferência de uma fábrica da Coreia do Sul para o Vietnã — e, para um futuro próximo, aposta em lançamentos como o do LG V50 ThinQ 5G para alavancar as vendas.
Com informações: TechCrunch.