Mercado Livre aumenta tarifa de venda para pedidos abaixo de R$ 120

Felipe Ventura
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• Atualizado há 2 anos e 9 meses

O Mercado Livre mudou as regras para pedidos abaixo de R$ 120 adicionando uma taxa fixa para o vendedor. A partir de 2 de julho, o site vai cobrar 11% mais R$ 5 por unidade no caso de um anúncio Clássico. Enquanto isso, anúncios Premium estarão sujeitos a 16% mais R$ 5 por unidade.

Esse custo fixo vale para todos os vendedores, independente da reputação; mas só será cobrado se o pedido for inferior a R$ 120. Caso contrário, valerá apenas a taxa de 11% ou 16%.

Isso significa que, no caso de pedidos menores, os vendedores terão que arcar com uma taxa fixa de R$ 5 — além da porcentagem sobre o valor total. Nem todo mundo recebeu bem essa novidade:

https://twitter.com/Shimarrots/status/1011460299218739200

O Mercado Livre diz que “o aumento dos preços dos Correios nos pegou tão de surpresa quanto você, e nos obrigou a fazer algumas alterações para garantir a melhor experiência possível”.

A empresa afirma que, com a nova tarifa, será possível “lidar com os aumentos dos Correios” e oferecer mais fretes grátis aos compradores.

Pelo visto, o Mercado Livre está tentando estimular pedidos com valor maior. O vendedor já era obrigado a oferecer frete grátis nestes casos:

  • se o produto é novo e o preço de venda é superior a R$ 120;
  • se vender várias unidades do mesmo produto e o total ultrapassar R$ 120;
  • se o carrinho com vários de seus produtos ultrapassar R$ 120.

No entanto, o vendedor paga pelo frete através do Mercado Envios. A tarifa começa em R$ 30,90 para as regiões Sul e Sudeste, e R$ 41,90 para o restante do Brasil. Dependendo da reputação, é possível conseguir desconto de até 50%; as tabelas completas estão aqui.

Atualizado às 18h55

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Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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