Netflix tem crescimento recorde e vai a 183 milhões de assinantes
Isolamento social fez Netflix ganhar 16 milhões de assinantes no 1º trimestre de 2020
Isolamento social fez Netflix ganhar 16 milhões de assinantes no 1º trimestre de 2020
Por causa da Covid-19, poucas empresas conseguiram registrar crescimento nos três primeiros meses de 2020. A Netflix é uma delas: com quase 16 milhões de novos assinantes no período, o serviço registrou o melhor trimestre da sua história. Apesar disso, a companhia sinaliza que o momento não é de comemoração.
A previsão inicial, dada pela Netflix antes da pandemia de coronavírus, era a de que o primeiro trimestre de 2020 seria fechado com 7 milhões de novos assinantes globais — analistas de mercado previam 8,22 milhões de novas contas. Mas, com quase todo mundo ficando em casa, esse número ficou em 15,77 milhões de assinantes.
É um recorde que conseguiu deixar o primeiro trimestre de 2019 — o melhor da Netflix até então com 9,6 milhões de novos assinantes — para trás com grande distância.
O desempenho acima do previsto fez a Netflix encerrar o primeiro trimestre de 2020 com 182,86 milhões de assinantes no mundo todo e receita de US$ 5,77 bilhões. O lucro líquido ficou em US$ 709 milhões — foram US$ 344 milhões no mesmo período do ano passado.
São números invejáveis. Apesar disso, a Netflix prefere conter a empolgação. Primeiro porque, de acordo com a própria empresa, as ações de distanciamento social que deixaram muita gente em casa por mais tempo é que levaram a um crescimento tão acelerado. Não é prudente que os investidores esperem por performance similar nos próximos trimestres, portanto.
Segundo porque a arrecadação pode até ter aumentado, mas o atual cenário levou a uma desvalorização do dólar em vários países. Isso significa que a companhia ganha de um lado, mas perde do outro.
Por fim, a Netflix explica que a suspensão de produções (em função das ações de prevenção ao coronavírus) ajudou a aliviar o seu fluxo de caixa. O problema é que essa conta vai ser cobrada mais tarde: títulos exclusivos terão que ser adiados, situação que deve deixar a plataforma com um ritmo baixo de lançamentos de produções originais por algum tempo.
Diante de todos esses fatores, a Netflix prevê um segundo trimestre “pé no chão”: para o período, a companhia espera um crescimento de 7,5 milhões de contas na base global de assinantes.
Com informações: TechCrunch.
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