EUA querem 6 meses de prisão para homem que pirateou Deadpool no Facebook
Oito dias após a estreia de Deadpool nos EUA, Trevon Franklin enviou o filme para a própria conta do Facebook
Oito dias após a estreia de Deadpool nos EUA, Trevon Franklin enviou o filme para a própria conta do Facebook
Trevon Maurice Franklin, hoje com 22 anos, colocou uma versão pirata de Deadpool no Facebook em 2016. O filme foi visualizado mais de 6 milhões de vezes. O rapaz foi detido no ano passado, acusado de violar direitos autorais, e o governo dos EUA sugere condená-lo a seis meses de prisão.
Segundo o TorrentFreak, Franklin usou o Putlocker para baixar uma cópia de Deadpool gravada no cinema. Oito dias após a estreia nos cinemas dos EUA, ele enviou o filme para a própria conta do Facebook, sob o nome “Tre-Von M. King”. O vídeo viralizou e foi assistido 6.386.456 vezes.
A Twentieth Century Fox, detentora dos direitos autorais, foi notificada. O FBI abriu uma investigação e acusou Franklin de violar copyright; ele foi detido em 2017. Então, este ano, o rapaz assinou um acordo de confissão com o governo, admitindo compartilhar o filme pirata no Facebook, para receber uma redução da sentença.
Os EUA “recomendam a sentença de seis meses de prisão, a ser seguida por um ano de liberdade condicional e uma multa obrigatória de US$ 100”. A punição máxima para uma contravenção Classe A, da qual Franklin se declarou culpado, é um ano de prisão.
O governo preferiu aplicar a metade dessa pena, mas acredita que uma sentença dura é necessária, dada a maneira “descarada e pública” em que Franklin infringiu a lei. Diversos comentários no post do Facebook diziam que enviar um filme pirata era proibido, mas ele respondeu: “se é um crime, por que meu post não foi denunciado?”. Pior: Franklin criou um grupo chamado “Bootleg Movies” para compartilhar mais filmes piratas no futuro.
Além disso, o governo quer que a condenação sirva de exemplo para outros usuários do Facebook e para o público em geral.
Franklin não tem antecedentes criminais e possui uma “tumultuosa história pessoal”; seu advogado acredita que um ano de liberdade condicional é suficiente. Cabe ao tribunal decidir a sentença.