Preço não é o maior problema dos óculos de realidade virtual
Maioria das pessoas não tem interesse em VR porque não tem interesse
Maioria das pessoas não tem interesse em VR porque não tem interesse
Os headsets de realidade virtual ainda são caros: um Gear VR, por exemplo, custa R$ 799 e você ainda precisa de um Galaxy S ou Note para utilizá-lo. Mas o preço não é o único problema da tecnologia; na verdade, não é nem o maior problema. De acordo com um estudo publicado pelo eMarketer, a maioria das pessoas simplesmente… não está interessada em VR.
A lista de fatores pelos quais as pessoas não estão interessadas em realidade virtual mostra que o desinteresse pelo desinteresse (53%) fica acima do preço (43%). Quanto maior a idade, maior é o desinteresse: entre os jovens de 18 a 24 anos, 43% dizem não estar interessados e 65% dizem que é muito caro; já entre o grupo de 65 anos ou mais, 67% não estão interessados e 32% criticam o preço.
Os outros motivos para não comprar um headset de realidade virtual incluem receios de que o dispositivo cause enjoos (14%), falta de conteúdo (12%) e baixa qualidade do conteúdo (3%).
De fato, apesar dos investimentos, há poucos desenvolvedores criando aplicativos ou jogos para realidade virtual, em um círculo vicioso parecido com o de plataformas móveis falecidas: há pouco conteúdo porque há poucos usuários, e há poucos usuários porque há pouco conteúdo.
A Samsung conseguiu vender 5 milhões de Gear VR, mas tem praticamente empurrado o headset em bundles — e não diz quantos desses óculos, incluindo o meu, estão acumulando poeira na gaveta, sem uso algum. O Google vem apostando na tecnologia e chegou a criar uma plataforma de VR, batizada de Daydream, que estreou no Nougat, mas não houve forte adoção das fabricantes.
Será que VR é o novo 3D?
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