Samsung, Huawei e Xiaomi crescem em vendas de celulares enquanto Apple cai
Samsung lidera mercado, respondendo por mais de 20% das vendas globais; Huawei consolida vice-liderança
Samsung lidera mercado, respondendo por mais de 20% das vendas globais; Huawei consolida vice-liderança
As consultorias Strategy Analytics e Counterpoint Research divulgaram nesta quarta-feira (31) seus relatórios do mercado global de smartphones no segundo trimestre de 2019. Os estudos mostram que as quatro maiores fabricantes melhoraram as participações de mercado em relação ao mesmo período de 2018, com uma exceção: a Apple.
A Apple parou de informar o número de iPhones vendidos após uma estagnação nas unidades, então dependemos das consultorias para saber como está o mercado de iPhones. Os relatórios mostram que a Apple enviou entre 36,4 e 38 milhões de celulares no período de abril a junho, uma queda em relação aos 41,3 milhões (número oficial) do segundo trimestre de 2018. Com isso, a empresa ficou na terceira posição.
As líderes continuam sendo a Samsung e a Huawei, que enviaram mais de 130 milhões de smartphones ao mundo e representam mais de 35% do mercado. A dupla cresceu em relação a 2018, junto com a Xiaomi, que ocupa a quarta posição.
Este é o relatório do mercado global de smartphones da Strategy Analytics para o segundo trimestre de 2019:
A Counterpoint divulga um número maior de marcas (entre parênteses, a variação no número de unidades enviadas em relação ao segundo trimestre de 2018):
Para a Strategy Analytics, a Samsung melhorou o número de unidades enviadas graças às fortes vendas no segmento intermediário (Galaxy A), mas a margem de lucro caiu devido ao aumento da competição nos preços. Quem surpreendeu foi a Huawei, que conseguiu melhorar as vendas mesmo com as sanções dos Estados Unidos.
Os efeitos das sanções americanas serão sentidos apenas no terceiro trimestre de 2019, segundo a Counterpoint Research: a Huawei deve registrar um “declínio acentuado” no número de unidades em mercados fora da China. Já a Apple, que sofreu a terceira queda trimestral consecutiva, reduziu os preços do iPhone XR em alguns mercados, mas ainda poderá enfrentar obstáculos com a desaceleração da economia chinesa.
E, por fim, vale destacar a ascensão da Realme, que vem lançando celulares mais baratos com especificações de hardware acima da média. Com apenas um ano de vida, a marca entrou no top 10 global. Isso também coloca a chinesa BBK Electronics, dona da Oppo, Vivo, Realme e OnePlus, como a segunda maior fabricante de celulares do mundo, à frente da Huawei.