Suspeitos de ataque hacker ao STF são presos pela PF na Operação Leet
A PF cumpriu oito mandados judiciais de busca e apreensão e dois de prisão temporária em cidades de cinco estados diferentes
A PF cumpriu oito mandados judiciais de busca e apreensão e dois de prisão temporária em cidades de cinco estados diferentes
A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira (8) dois suspeitos de fazerem parte de um ataque hacker no mês passado, que teve como o alvo o site do Supremo Tribunal Federal (STF). As prisões fazem parte da Operação Leet, cujo objetivo é desmantelar a rede criminosa responsável pela invasão cibernética.
A PF cumpriu cinco mandados judiciais de busca e apreensão e dois de prisão temporária em Bragança Paulista (SP), Itumbiara (GO), e em três cidades de Pernambuco: Belém de São Francisco, Jaboatão doa Guararapes e Olinda. Todos os despachos foram emitidos pelo Ministro do STF, Alexandre de Moraes.
Os dois suspeitos presos pela PF residiam em Pernambuco, nas cidades de Jaboatão dos Guararapes e Olinda. A polícia ainda tinha mais um mandado de prisão temporária de um terceiro suspeito de Belém de São Francisco, mas ele não foi localizado.
As investigações que resultaram na deflagração da Operação Leet começaram no dia 3 de maio, quando um ataque hacker derrubou o site do STF do ar. Técnicos afirmaram que não houve vazamento de dados sigilosos durante a invasão ou sequestro do domínio, como aconteceu na invasão ao site do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) em 2020.
No inquérito, foram revelados os endereços de origem dos ataques assim como a identidade dos criminosos, que devem responder pelos crimes de invasão de dispositivos e associação criminosa; somadas, as penas podem chegar a 5 anos de reclusão.
No mês passado, o governo federal sancionou uma lei que pune de 4 a 8 anos de prisão quem pratica crimes de fraude por aplicativos como o WhatsApp. A pena pode ser agravada em casos de a vítima ser idosa ou vulnerável, ou se o criminoso usar servidores localizados no exterior para aplicar o golpe.
Segundo dados da Febraban (Federação Nacional de Bancos), cerca de 70% de ocorrências de fraude no Brasil estão associadas a redes de interação social como o WhatsApp — a plataforma de comunicação mais usada no país.
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