Trem e metrô de SP começam a migrar para bilhete em QR Code
Com adoção completa do bilhete com QR Code, venda em bilheteria pode ser substituída por máquinas de atendimento automático
Com adoção completa do bilhete com QR Code, venda em bilheteria pode ser substituída por máquinas de atendimento automático
A Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo divulgou nesta segunda-feira (26) que uma pequena parte das estações da CPTM e Metrô da região metropolitana de São Paulo venderá apenas passagens com QR Code, avançando no plano para deixar de lado os antigos bilhetes magnéticos e unificando ainda mais as duas empresas.
Faz algum tempo que as linhas da CPTM e Metrô foram visualmente unificadas para um sistema praticamente único de transporte ferroviário na região metropolitana de São Paulo. Mesmo assim, a cobrança e utilização de bilhetes nunca foi integrado (para além do Bilhete Único) e um usuário que compra a passagem na bilheteria de uma estação de uma empresa, nunca pode acessar a catraca de outra.
Um novo sistema de bilhetes com QR Code foi criado em 2019 para resolver este dilema e a partir desta semana, 16 das 183 estações de todo o mapa ferroviário da região passarão a vender exclusivamente as passagens impressas na hora.
“O Bilhete Digital QR Code surgiu com o propósito de aliar inovação e comodidade para o público que utiliza o transporte metropolitano sobre trilhos de São Paulo. Todas as ações foram desenhadas de forma estratégica, testadas e agora seguimos para uma implementação total no sistema”, comenta o Secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Alexandre Baldy.
O valor do bilhete com QR Code é exatamente o mesmo da versão em papel com fita magnética, R$ 4,40 e cada pessoa pode comprar até quatro deles de uma só vez. A Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo afirma que assim como a passagem antiga, o novo modelo de acesso não tem validade após a impressão em papel, mas é recomendado o uso em até 72 horas para que os dados continuem legíveis para a catraca.
Além de uma versão física, o usuário do sistema de transporte ferroviário também pode utilizar um aplicativo para Android e iPhone, chamado TOP. Nele é possível comprar até 10 unidades e o pagamento é feito com cartão de débito ou crédito. Para evitar problemas com falha na conexão com a internet, é possível baixar o código gerado para uso offline a qualquer momento.
Nas estações é possível comprar o novo bilhete com QR Code nas bilheterias com funcionários, ou então em máquinas de atendimento automático. O ponto de venda pessoal continua aceitando apenas dinheiro em espécie, enquanto o automatizado permite o pagamento com cartão de débito.
Todas as estações 183 do Metrô e CPTM contam com as máquinas de atendimento para compra e impressão do bilhete com QR Code, além de utilizarem o leitor responsável pela liberação da catraca. A Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo afirma que as passagens em papel com fita magnética continuarão sendo aceitas por tempo indeterminado.
Procurada pelo Tecnoblog, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo diz que a venda de bilhetes impressos com QR Code será feita com pessoal contratado até certo momento, quando a comercialização deve ser completamente substituída por máquinas de atendimento automático. Não há prazo para essa mudança.
Leia | O que é QR Code?