O Windows 7 foi inegavelmente um sucesso para a Microsoft, mas a empresa vem tentando migrar sua base de usuários para o Windows 10. Essa transição está acontecendo pouco a pouco, e atingiu um marco importante.

Segundo o StatCounter, o Windows 10 correspondeu a 42,78% dos acessos registrados em janeiro, ultrapassando o Windows 7 (41,86%) pela primeira vez.

Foto por Eric Li/Flickr

O Windows 8/8.1 tem 11,16% de participação, o Windows XP está em 3,36%, e o Windows Vista corresponde a meros 0,74%. Esses números não levam em conta outros sistemas operacionais, como macOS e Linux.

Vale notar que o StatCounter não mede qual plataforma tem mais usuários, e sim qual sistema é mais utilizado. Eles analisam dados de 10 bilhões de visualizações de página por mês, em uma rede com mais de 2 milhões de sites.

StatCounter mostra uso do Windows 10 ultrapassando Windows 7

Ou seja, o StatCounter mede o total de páginas visitadas em cada sistema — e cada usuário visita mais de uma página. Com base nesse critério, o Windows 10 é a versão mais usada.

Por sua vez, o NetMarketShare mede a quantidade de usuários. Neste caso, os números são bem diferentes: o Windows 7 tem participação de mercado de 48,29%, contra 39,06% do Windows 10. (Novamente, esses números não consideram sistemas operacionais como macOS e Linux.)

NetMarketShare mostra que Windows 7 ainda tem mais usuários que Windows 10

Segundo a Microsoft, o Windows 10 é utilizado em 600 milhões de dispositivos. Isso inclui PCs, tablets, Xbox One, headsets HoloLens, dispositivos Surface Hub e até mesmo smartphones. Não se trata do número de instalações, e sim de dispositivos usados nos últimos 28 dias.

Estimamos que, no segundo semestre de 2019, a Microsoft vai cruzar a marca de um bilhão de dispositivos ativos com Windows 10.

Com informações: VentureBeat, The Inquirer.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.