WhatsApp agora tem compartilhamento de tela em chamadas de vídeo
Usuários podem transmitir tudo ou apenas um aplicativo; ligações no Android e iPhone ganham modo paisagem para visualizar melhor a tela dos outros participantes
As chamadas de vídeo do WhatsApp ficarão mais completas com uma nova ferramenta anunciada nesta terça-feira (8). O mensageiro agora permite compartilhar a tela durante uma ligação, como já acontece em outros apps do tipo, como Google Meet, Microsoft Teams e Zoom.
O recurso estava em versão beta desde maio de 2023 e agora será liberado para a versão estável dos apps para Android, iOS e Windows. Com ele, é possível compartilhar imagens da tela inteira ou de um aplicativo específico.
Para fazer isso, basta tocar no ícone de Compartilhar, durante a chamada, e escolher a opção para exibir sua tela aos outros participantes da ligação.
Além do compartilhamento de tela, o WhatsApp também ganhou um layout horizontal para videochamadas no smartphone.
Faz sentido: se você precisa ver o que uma pessoa está mostrando na tela do computador, vai precisar de mais espaço, e colocar o celular em modo paisagem ajuda muito.
WhatsApp quer concorrer com Meet, Teams e Zoom
No comunicado à imprensa, a Meta diz que o recurso pode ser usado para dividir documentos com colegas de trabalho, planejar viagens com os amigos, mostrar fotos para a família, fazer compras com outra pessoa ou ajudar os avós com algumas tarefas.
O novo recurso de compartilhamento de tela aproxima o WhatsApp de concorrentes voltados para um uso mais profissional, como Google Meet, Microsoft Teams, Zoom e até mesmo o Discord.
Estes apps tiveram um aumento considerável de popularidade desde o início da pandemia de COVID-19, o que explica o interesse do mensageiro da Meta em ferramentas desse tipo.
Esse movimento vem se intensificando nos últimos anos. Em março de 2023, o WhatsApp aumentou o limite de participantes para oito, nas chamadas de vídeo, e 32, nas chamadas de áudio.
O app também está testando canais de voz, parecidos com os do Discord, e nomes de usuário, como já faz o Telegram.
Com informações: The Verge
