WhatsApp insiste em nova política de privacidade com este aviso
Após reação negativa com nova política de privacidade, WhatsApp tem outro alerta para tentar explicar melhor as mudanças
Após reação negativa com nova política de privacidade, WhatsApp tem outro alerta para tentar explicar melhor as mudanças
Mesmo com a repercussão negativa entre os usuários, o WhatsApp segue trabalhando para implementar sua nova política de privacidade. O aplicativo adiou a mudança para maio e, agora, trabalha em um novo aviso para quem ainda não aceitou os novos termos. O objetivo é oferecer informações mais claras sobre o que muda no serviço e o que é compartilhado com o Facebook.
O novo alerta foi encontrado pelo WABetaInfo na versão beta 2.21.4.13, mas ainda não foi liberado aos usuários. Segundo o WhatsApp, ele aparecerá para alguns usuários nas próximas semanas. Nas telas, o app afirma que está facilitando conversas com empresas. A plataforma aponta ainda que a política de privacidade foi atualizada para explicar como as contas comerciais podem administrar mensagens de clientes.
O Facebook, proprietário do WhatsApp, já havia anunciado em 2020 que ofereceria serviços para empresas gerenciarem mensagens trocadas com clientes. No novo alerta, o aplicativo diz que sua nova política apresenta mais informações sobre como as empresas podem usar as ferramentas do Facebook.
No aviso, o WhatsApp também pretende indicar que continua sem acesso às mensagens pessoais porque elas são protegidas com criptografia de ponta a ponta. “Isso nunca vai mudar”, diz o aplicativo. Por fim, o serviço apresentará links para quem deseja mais informações sobre a mudança na política de privacidade.
A nova política do WhatsApp entraria em vigor em 8 de fevereiro, mas foi adiada para 15 de maio por conta da repercussão negativa. Após anunciar a mudança, o mensageiro viu concorrentes como Telegram e Signal ficarem mais populares nas lojas de aplicativos de vários países.
Ao mesmo tempo, o WhatsApp entrou na mira de autoridades devido ao compartilhamento de dados com o Facebook. No Brasil, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e o Procon-SP notificaram a plataforma em busca de mais detalhes sobre a mudança. Ainda não há informações sobre queda no número de usuários do aplicativo, mas a reação ao anúncio da nova política certamente levou à mudança na abordagem.
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