Windows 95 vira aplicativo para Windows, macOS e Linux
Projeto do desenvolvedor Felix Rieseberg no GitHub transformou o Windows 95 em um programa instalável
Projeto do desenvolvedor Felix Rieseberg no GitHub transformou o Windows 95 em um programa instalável
Testar o Windows 95, ou qualquer sistema operacional antigo, pode ser meio trabalhoso para quem não está acostumado com máquinas virtuais. Felizmente, o desenvolvedor Felix Rieseberg (que trabalha no Slack) resolveu transformar o antigo produto da Microsoft em um aplicativo que você pode instalar no Windows, macOS e Linux.
Não tem muito segredo: você vai até a página do projeto no GitHub, escolhe a versão para seu sistema operacional e faz o download de até 129 MB. Instale o programa e clique no ícone “windows95”.
Você será recebido pela clássica interface do Windows 95, primeira vez que a Microsoft adotou um botão Iniciar para acessar aplicativos e mais. Pressione ESC quando quiser liberar o cursor do mouse.
É possível admirar o visual consistente do sistema (o Windows 10 tem problemas com isso) e seus efeitos 3D; jogar Campo Minado; mexer nas configurações; e abrir o Internet Explorer 3. Infelizmente, não há como ficar online nem ouvir sons.
“Este é o Windows 95 rodando em um aplicativo Electron. Sim, é o sistema completo. Desculpa”, escreve Rieseberg no GitHub. “Isso só funciona bem por acidente, e foi na maior parte uma piada.”
O Electron é um framework de código aberto para criar programas desktop com tecnologias normalmente voltadas para a web, como HTML e JavaScript. Ele é usado pelo WhatsApp, Slack e Discord em seus aplicativos para Windows e Mac.
Para rodar o Windows 95 dessa forma, usa-se o projeto “v86” de virtualização x86 em JavaScript. Ele emula um computador das antigas com processador Pentium e placa de vídeo SVGA.
Rieseberg usa aqui uma cópia do Windows 95 preservada pelo site WinWorld, que também guarda versões antigas do macOS, MS-DOS e distribuições Linux. “Este projeto é fornecido apenas para fins educacionais”, avisa o desenvolvedor. “Ele não é afiliado à Microsoft nem foi aprovado pela empresa.”
Com informações: The Verge.