Xiaomi Mix Fold 3 é o smartphone dobrável para competir com o Z Fold 5

Novo celular dobrável da Xiaomi é mais fino que o rival da Samsung; Mix Fold 3 foi anunciado nesta segunda-feira e é equipado com Snapdragon 8 Gen 2

Felipe Freitas
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Xiaomi Mix Fold 3 é o segundo smartphone mais fino do mercado (Imagem: Divulgação/Xiaomi)

A Xiaomi apresentou nesta segunda-feira (14) o Mix Fold 3, seu novo smartphone dobrável. O dispositivo chinês é o segundo dobrável mais fino já fabricado, perdendo apenas para o conterrâneo Honor Magic V2. O Mix Fold 3 traz configurações que o fazem o principal competidor do Galaxy Z Fold — e talvez até melhor.

O smartphone dobrável da Xiaomi está na terceira geração e, infelizmente para quem sonha com um dobrável, só será vendido na China. Todavia, nada impede um consumidor de qualquer outro país compra-lo online. Até agora, a fabricante não apresentou planos de levá-lo para mais mercados — e seus antecessores nunca deram a cara aqui.

As dimensões do aparelho resolvem o principal problema dos dobráveis (pelo menos do Galaxy Z Fold): o incômodo que é carregar um smartphone que vale por dois quando está fechado. Se você já viu um Galaxy Z Fold, pode ter estranho como ele é grosso quando está dobrado. É, praticamente, como se você carregasse dois celulares no bolso.

O Mix Fold 3, na versão de estrutura de fibra, tem 10,86 mm de espessura quando está fechado. Já o modelo com vidro no chassi é mais grosso: 10,96 mm. O Honor Magic V2, quando fechado, mede 9,9mm. Já o rival mais badalado, o Galaxy Z Fold 5, tem 13,4 mm de espessura.

Essas medidas fazem do Mix Fold 3 um smartphone mais leve e compacto para carregar no bolso. Dobráveis são práticos para quem precisa usar as funções de smartphone e de tablet do dispositivo, mas o “transporte” é atrapalhado.

Mix Fold 3 traz Snapdragon 8 Gen 2 e teleobjetiva 5x

Mix Fold 3 traz boas especificações de desempenho, tela e bateria, sendo o principal rival do Galaxy Z Fold 5 (Imagem: Divulgação/Xiaomi)
Mix Fold 3 traz boas especificações de desempenho, tela e bateria, sendo o principal rival do Galaxy Z Fold 5 (Imagem: Divulgação/Xiaomi)

O Xiaomi Mix Fold 3 é equipado com o processador Snapdragon 8 Gen 2 “overclockado”. do SoC, não o modelo overclockado que estreou no Galaxy S23 e está também no Galaxy Z Fold 5. Todavia, com modelos 12 GB e 16 GB de RAM, a diferença de clock não significará uma diferença absurda de desempenho entre os dois aparelhos.

Na capacidade de armazenamento, o Mix Fold 3 possui versões com 256 GB, 512 GB e 1 TB — 16 GB de memória RAM está presente apenas nas duas últimas configurações de armazenamento UFS 4.0. A tela OLED tem brilho máximo de até 2.600 nits e taxa de atualização de 120 Hz

O conjunto quádruplo de câmeras do Xiaomi Mix Fold 3 lembra um pouco o Samsung Galaxy Z Fold 5. O ponto forte é que, no lugar de uma teleobjetiva com zoom 3x, o Mix Fold 3 possui duas lentes desse tipo. As duas contam com 10 MP de resolução, mas o zoom é de 3,2x e 5x.

Parceria Xiaomi e Leica segue firme e forte em mais dispositivo da chinesa (Imagem: Divulgação/Xiaomi)
Parceria Xiaomi e Leica segue firme e forte em mais dispositivo da chinesa (Imagem: Divulgação/Xiaomi)

O sensor principal do Mix Fold 3 tem 50 MP. O conjunto possui ainda uma câmera ultrawide de 12 MP. Todas as lentes foram fabricadas em parceria com a Leica.

O Xiaomi Mix Fold 3 possui bateria de 4.800 mAh, com suporte para carregamento rápido de 67 W (com fio) e 50 W (sem fio).

A versão mais barata do Mix Fold 3 (12 GB + 256 GB) custa 8.999 Yuanes (R$ 6.145,20). O modelo com 16 GB e 1 TB sai por 10.999 Yuanes (R$ 7.510,96).

Apesar das especificações e bons preços, a Samsung não vai perder uma noite de sono. Ao limitar o aparelho para o mercado chinês, a Xiaomi deixa a concorrente nadando livre nos dobráveis ao redor do mundo.

Com informações: 9to5Google, Gizmochina e Engadget

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Felipe Freitas

Felipe Freitas

Repórter

Felipe Freitas é jornalista graduado pela UFSC, interessado em tecnologia e suas aplicações para um mundo melhor. Na cobertura tech desde 2021 e micreiro desde 1998, quando seu pai trouxe um PC para casa pela primeira vez. Passou pelo Adrenaline/Mundo Conectado. Participou da confecção de reviews de smartphones e outros aparelhos.

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