Zé Delivery nega vazamento de dados após denúncia de golpe viralizar na web
Postagem no Twitter teve mais de 2,8 milhões de visualizações e 35 mil curtidas. Golpistas apareceram na casa de consumidora com suposto pedido.
Postagem no Twitter teve mais de 2,8 milhões de visualizações e 35 mil curtidas. Golpistas apareceram na casa de consumidora com suposto pedido.
O aplicativo de entregas Zé Delivery enviou uma nota ao Tecnoblog na qual nega vazamento de dados dos clientes. A plataforma ganhou as manchetes nesta semana depois que uma consumidora relatou um possível novo golpe. A postagem na internet passa de 2,8 milhões de visualizações.
Em resumo, a usuária do aplicativo X (antigo Twitter) identificada como Cora narra que fez um pedido numa loja participante do Zé Delivery. Os itens foram devidamente entregues na casa dela.
Minutos depois, ela recebeu uma ligação de um número que tentava se passar pelo Zé Delivery. A pessoa na outra ponta dizia que havia uma duplicidade no pedido e que iriam enviar os produtos de graça. Cora conta que recusou o brinde.
Duas horas depois, outros dois entregadores (numa moto) surgiram no mesmo endereço com o suposto pedido dela. A consumidora desconfiou da situação e ainda notou que a encomenda não condizia com o que ela havia comprado – principalmente por causa do peso e do volume dos itens.
A conversa na rede social rapidamente ganhou tração. Os leitores deram sugestões do que fazer, trouxeram novas perguntas, e alguns deles até levantaram a hipótese de vazamento das informações dos consumidores. Seria um caso de ataque cibernético?
Nós fomos atrás do Zé Delivery. A empresa foi categórica ao afirmar que não tem indícios de violação das informações registradas na base de dados. “Reforçarmos que todos os nossos dados seguem a nossa Política de Privacidade do Zé”, disse em nota.
O Zé Delivery informou que a loja foi provisoriamente suspensa e que está tentando contato com a consumidora, mas que ela ainda não atendeu às ligações. Foi aberta uma apuração interna para investigar o caso.
Além disso, o Tecnoblog apurou que a plataforma se responsabiliza pelo ecossistema de pontos de venda, o que inclui bares, restaurantes e outros estabelecimento. No entanto, toda a formatação do aplicativo deixa os entregadores sob responsabilidade das lojas em si.
No mercado de plataformas digitais, é comum que os executivos digam que a atuação das empresas vai até determinado ponto. A partir dali, passa a ser um problema de segurança pública, já que pessoas mal-intencionadas podem estar se aproveitando de um sistema supostamente protegido para buscar novas vítimas.
Ainda não se sabe de que forma os farsantes conseguiram a cópia do pedido e as demais informações da consumidora. Nem o que será feito a partir de agora para coibir este tipo de situação.
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