Como usar o Lockwatch, app que “tira foto do ladrão”
Lockwatch ativa a câmera frontal do celular para tirar uma foto quando um ladrão ou curioso tenta desbloquear com a senha errada
Lockwatch ativa a câmera frontal do celular para tirar uma foto quando um ladrão ou curioso tenta desbloquear com a senha errada
O Lockwatch ganhou algum destaque como o aplicativo “que tira foto do ladrão”, sem cobrar pelo monitoramento de tentativas de desbloqueio do celular com a senha errada. Basicamente, o app ativa a câmera frontal do smartphone para tirar uma foto silenciosamente quando alguém tenta desbloquear o aparelho com o código errado.
A foto do intruso — ladrão, curioso ou ciumento — é enviada para o seu e-mail junto com a localização GPS do aparelho, no momento da tentativa, sem que o autor saiba.
De acordo com os desenvolvedores, o aplicativo já foi capaz de identificar centenas de ladrões ao redor do mundo e ajudou a recuperar outra centenas de telefones perdidos com sucesso. Mas, como isso funciona? O Lockwatch tem duas versões: grátis e paga.
De acordo com o Lockwatch, para funcionar, cada tentativa de desbloqueio deve ter, no mínimo, quatro dígitos ou pontos (no caso de desenho). Se a pessoa inserir menos dígitos e parar, isso não será contabilizado como uma tentativa de desbloqueio falha.
Recursos adicionais ficam disponíveis apenas se você fizer uma compra no aplicativo que custa cerca de R$ 12,99. Uma vez comprado, não é preciso pagar mais nada.
Para testar se tudo está funcionando espere, pelo menos, 10 segundos antes de inserir o código correto e desbloquear o telefone. Caso contrário, o Lockwatch descartará o e-mail. Isso evita o envio de alertas se o usuários apenas errou a senha e depois acertou.
O aplicativo usa a permissão de Administrador do Dispositivo para monitorar as tentativas de desbloqueio da tela. Pode ser necessário autorizar o acesso ao configurar.
O que acontece se alguém errar a senha muitas vezes?
Nada. O Android alerta que o Lockwatch pode “apagar todos os dados do telefone”. Isso ocorre devido a uma permissão que o Lockwatch usa para monitorar tentativas incorretas de desbloqueio. Mas o app não tem nenhuma função para apagar tudo.
Ainda não existe uma versão do Lockwatch para iPhone (iOS) e algumas reclamações sobre o aplicativo na Google Play Store, a loja do Android, são bastante pertinentes.
O Android não permite que os aplicativos usem o GPS se este tiver sido desativado pelo próprio usuário. Você precisa deixar o GPS ligado para que o Lockwatch possa usá-lo quando necessário. Não há nada que o app possa fazer até o Android mudar essa regra.
Uma vez que a tentativa de desbloqueio for feita em movimento, a localização do autor do furto ou roubo não será a permanente. Para saber onde o celular foi ligado, novamente, é necessário pagar pela versão premium. Nunca tente recuperar um smartphone roubado sozinho, entregue essas informações para a polícia da cidade.
Há relatos de que o aplicativo não consegue se manter ativo em segundo plano e é encerrado pelo Android após algum tempo do smartphone sem uso, tornando o app inútil. Outros aplicativos com função similar pedem a permissão de sobreposição de apps no Android, algo que consome mais bateria, por manter o aplicativo sempre ativo.
Para que os e-mails não parem na caixa de spam, verifique esta pasta e marque-os como “Não são spam”, para que sejam entregues na caixa de entrada do Gmail.
Há muitos usuários também descontentes com a compra da versão premium e o mal funcionamento do envio de e-mails e outros recursos. A nota do app, porém, é de 4,6.
Tem outras opções?
Várias. O Lockwatch não é o único que tira fotos na tentativa de desbloqueio no celular. Alguns “aplicativos espiões” o fazem até em outras situações, apenas ao seu comando. Já falamos sobre alguns deles aqui. Abaixo, compartilho alguns itens úteis sobre isso.
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