Macbook Pro 13 com tela Retina é desmontado pelo iFixit
Entranhas do novo computador da Apple não trazem boas notícias.
Com seu corpo construído inteiramente em alumínio, os modelos de Macbook Pro agradam os admiradores da Apple por serem tão sólidos quanto uma pedra. O novo modelo do Macbook Pro de 13 polegadas com tela Retina, anunciado pela Apple essa semana, segue essa mesma linha de pensamento sólido não só na construção: dissecado pelo iFixit, o computador pode receber tantos upgrades quanto um bloco de mármore.
Equipado com processador Intel Core i5, 8 GB de RAM, 256 GB de armazenamento SSD e a sua falada tela de 13 polegadas com resolução de 2560 x 1600 pixels, o modelo não apresentou muita resistência para ser aberto. Como de hábito, apenas alguns parafusos fixavam a parte inferior de seu chassi e revelaram duas baterias (fixadas ao hardware com cola) e o trackpad.
Curiosamente, constataram que o modelo tem um tipo de palha de aço sobre os parafusos dos alto-falantes, colocados lá provavelmente para aterramento, redução de ruído ou como discreta evidência que indique que a máquina tenha sido aberta.
A unidade de armazenamento SSD é fornecida por uma empresa chamada Samsung, da qual ninguém nunca ouviu falar. Abaixo dele, um espaço vago capaz de abrigar um HD de 2,5 polegadas. “Esse espaço vazio é bem curioso. Não é normal vermos espaços livres dentro dos últimos lançamentos da Apple”, comenta o iFixit.
A exemplo de seu irmão com tela de 15 polegadas, o Macbook Pro 13 Retina tem sua unidade de memória RAM soldada na placa mãe, sem slots para atualizações. Isso significa que é simplesmente impossível adicionar mais memória ao modelo ou substituir pentes caso a unidade apresente um defeito. Uma queima de memória fora da garantia provavelmente levará o computador para o lixo.
Por esses e outros motivos, o Macbook Pro 13 Retina conseguiu índice de reparabilidade de 2 numa escala que vai até 10 (quanto maior o número, melhor). Ironicamente, este índice é muito menor que os registrados pelo iPhone 5 (que conquistou um 7), invertendo a lógica de que dispositivos de mão são impossíveis de serem consertados.