Telebras registra prejuízo de R$ 224 milhões em 2018

Apesar do resultado negativo, a empresa teve alta de 172,4% em sua receita operacional líquida

Victor Hugo Silva
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
Telebras

A Telebras confirmou nesta sexta-feira (5) no Diário Oficial da União que fechou 2018 com um prejuízo de R$ 224,9 milhões. O balanço marca mais um resultado negativo da empresa, que registrou déficit de R$ 243,8 milhões, em 2017, e de R$ 270,8 milhões, em 2016.

No prejuízo ajustado, que considera eventos não recorrentas, a Telebras terminou 2018 com deficit de R$ 282,8 milhões. O prejuízo é 34,2% maior do que o registrado em 2017, quando ficou em R$ 210,7 milhões.

A companhia afirma que as despesas não recorrentes tem três motivos: o aumento de custos com meios de conexão e transmissão, principalmente EILD; o aumento de custos com depreciação pela entrada em operação do satélite; e mudanças no reconhecimento de encargos financeiros.

Apesar do prejuízo, o balanço indica um crescimento significativo da receita operacional líquida da Telebras. Ela ficou em R$ 199,6 milhões, uma alta de 172,4% em relação a 2017, quando ficou em R$ 73,3 milhões. Em 2016, a receita operacional líquida foi de R$ 56,1 milhões.

O crescimento foi causado por maior volume de novos contratos; incremento de contratos com órgãos como Ministério do Trabalho e ICMBio; locação de capacidade satelital ao Ministério da Defesa; e antecipação de uma receita pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

“Focamos nossa atuação no fortalecimento da infraestrutura satelital e no gerenciamento de desempenho econômico-financeiro para garantir a rota de estabilidade e de qualidade em nossos serviços”, afirma a Telebras, no balanço.

A empresa aponta como conquistas de 2018 a inauguração de Centros de Operações Espaciais em Brasília e no Rio de Janeiro, além de três Estações de Acesso Gateways em Florianópolis, Salvador e Campo Grande.

O balanço destaca, ainda, o aumento de 111% do número de circuitos instalados ativos e a troca da participação societária no cabo submarino Brasil-Europa pelo direito de uso irrevogável de uma parcela de sua capacidade.

Com informações: TeleSíntese.

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Victor Hugo Silva

Victor Hugo Silva

Ex-autor

Victor Hugo Silva é formado em jornalismo, mas começou sua carreira em tecnologia como desenvolvedor front-end, fazendo programação de sites institucionais. Neste escopo, adquiriu conhecimento em HTML, CSS, PHP e MySQL. Como repórter, tem passagem pelo iG e pelo G1, o portal de notícias da Globo. No Tecnoblog, foi autor, escrevendo sobre eletrônicos, redes sociais e negócios, entre 2018 e 2021.

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