2020 tem sido um ano bastante positivo para a Xiaomi: no terceiro trimestre do ano, a companhia ultrapassou a Apple e se tornou a terceira marca que mais vendeu celulares em escala global. Mas a empresa quer mais: para 2021, a meta da Xiaomi é vender 240 milhões de smartphones e, com isso, assumir a segunda posição do ranking, hoje ocupada pela Huawei (a primeira colocada é a Samsung).
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O site Nikkei Asian soube por fontes próximas à Xiaomi que a companhia tem procurado fornecedores para conseguir componentes para até 240 milhões de celulares no próximo ano. A meta da companhia seria de 300 milhões de unidades, relatam as mesmas pessoas, mas é pouco provável que esse número seja alcançado, daí a mudança para um objetivo menor.
Mesmo com a revisão, 240 milhões de unidades é um número audacioso. Em 2019, a Xiaomi comercializou quase 126 milhões de celulares e, nos três primeiros trimestres de 2020, acumulou cerca de 105 milhões de unidades vendidas, aponta o IDC. Isso significa que, se a meta para 2021 for alcançada, a Xiaomi terá quase dobrado a sua produção.
Trata-se de um desafio enorme, mas que a Xiaomi não parece temer. A companhia já estaria inclusive levantando recursos financeiros para isso.
Alguns fatores podem ajudar. Entre eles está a expectativa de crescimento no mercado de celulares em 2021. Se confirmado, esse cenário beneficiará outras marcas, obviamente, mas a Xiaomi espera conseguir alguma vantagem estando mais preparada que os rivais para atender ao aumento de demanda.
Se a meta de 240 milhões de smartphones será alcançada, é difícil prever. Por outro lado, há boas chances de que a Xiaomi consiga ocupar e manter a segunda posição do ranking. Isso porque o volume de produção da Huawei deve cair consideravelmente em 2021 em função das restrições comerciais impostas à empresa pelo governo dos Estados Unidos.
A Huawei chegou inclusive a vender a divisão Honor para preservar a marca diante das sanções.
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