Como se sabe, o Gmail ficou fora do ar para alguns usuários por cerca de 20 minutos nesta segunda-feira (10), e isso é a vida, sabe como é, acontece. Mais curioso e difícil de explicar foi que diversos usuários do Chrome — seja no Windows, OS X ou Linux — viram seu navegador enfrentar travamentos e fechamentos repentinos durante o mesmo período que o serviço de e-mail enfrentava o blecaute.

Au revoir, Shoshanna, digo, Chrome

Foi no final do dia que Tim Steele, engenheiro do Google, confirmou o que algumas pessoas já suspeitavam: quando o Gmail saiu do ar, o Sync, serviço que sincroniza dados de navegação do Chrome na nuvem também estava offline, fazendo com que o browser enfrentasse travamentos.

Menos famoso que seu parente dos e-mails, o Sync é uma ferramenta que funciona silenciosamente no Chrome, salvando dados como aplicativos, extensões e favoritos na nuvem. Uma de suas raras aparições acontece quando o browser é recém-instalado e aberto pela primeira vez, quando é exibida uma aba que pede que o usuário faça login de sua conta Google para que seus dados sejam salvos em servidores externos.

No fórum de desenvolvimento do Chromium, Steele escreveu que “o bug não teve nada a ver com a queda do Gmail”, afirmando em seguida que “o problema aconteceu porque alguns servidores de sincronização foram sobrecarregados”.

De qualquer maneira, o engenheiro explica por que os servidores saíram do ar, mas não as razões que faziam o Chrome travar quando não tinham resposta do Sync — o que faz concluir que o gigante da web não chegou a cogitar que um dia o Sync poderia alguma vez sair do ar.

Relacionados

Escrito por

João Brunelli Moreno

João Brunelli Moreno

Ex-redator

Formado em comunicação e jornalismo pela Universidade Metodista de Piracicaba, João Brunelli Moreno é redator, blogueiro, roteirista e produtor de conteúdo. Venceu mais de 100 prêmios de publicidade, incluindo o 40° Profissionais do Ano realizado em 2018. Foi autor no Tecnoblog entre 2009 e 2012 cobrindo assuntos relacionados a gadgets, computadores, Apple, Google, Microsoft, entre outros.