No final do último mês de janeiro o Facebook anunciou a construção de um datacenter “verde” em Prineville, localizada no estado norte-americano de Oregon, com previsão de começar a funcionar “no começo de 2011”. Entre seus diferenciais que supostamente o fariam amigo das árvores, das águas e dos animais estariam seus servidores de baixo consumo, sistema de refrigeração ecológico e um sistema de recuperação de calor e uma tal “fonte de energia limpa”, que entre outras tecnologias fizeram a rede social receber uma série de congratulações da imprensa e de navegantes preocupados com questões ambientais.
A festa desandou demais que se descobriu que a tal eletricidade supostamente verde que movimentaria o site de relacionamentos viria da companhia PacificPower, que apesar de contar com uma usina hidroelétrica no estado do Idaho gera a maior parte de sua energia em usinas que queimam carvão mineral – combustível apontado como um dos grandes vilões do meio ambiente. E, claro, não demorou para que a descoberta gerasse alguns protestos pela rede.
“Google e Microsoft têm centro de dados na mesma região, mas utilizam eletricidade de usinas hidroelétricas, enquanto o Facebook preferiu utilizar uma solução poluidora”, afirma a petição “Impeça o Facebook de usar carvão mineral” postada no site Change.org. Essa é a primeira vez que uma empresa de tecnologia é publicamente criticada pela fonte de eletricidade escolhida.
Em reposta às críticas, um representante do Facebook afirmou ao site DataCenterKnowledge que “a maior parte da eletricidade usada nos EUA vem de diversas fontes, e que até seu lançamento o novo datacenter poderá ser considerado o mais eficiente do mundo”.
Então o jeito é esperar pra ver. [Greenercomputing]