Desde meu primeiro emprego de carteira assinada, tenho o costume de marcar item por item do que eu preciso fazer em cadernos, e depois sair rabiscando tudo. Pode parecer bobo, mas a sensação de rabiscar itens no caderninho era tão satisfatória, que às vezes servia até de estímulo para terminar o serviço logo.

Isso se a patroa não arrancasse as minhas orelhas antes.

Infelizmente nunca será possível transferir este contato físico para a tela do computador, nem mesmo em uma touchscreen. É por isso mesmo que minha adaptação com esses sistemas de listas de tarefas, é sempre complicada.

No Mac eu uso um software pago, que se chama TaskPaper. Ele se parece com um bloco de notas, mas dá para riscar os itens (como em todo software de to-do list), utilizar tags, e criar vários projetos diferentes no mesmo arquivo.

Talvez seja exatamente pela simplicidade que eu me adaptei ao TaskPaper, apesar de ainda conciliá-lo com um bom e velho caderno de anotações. Enquanto a minha lista completa fica no PC Mac, as tarefas do dia são marcadas todas as manhãs à mão no caderninho.

Se você é PCzista, não irá conseguir usar o TaskPaper, mas pode usar o TodoPaper. O nome é quase o mesmo, e não é à toa. O segundo -que é um software para Windows– foi desenvolvido baseando-se explicitamente no primeiro. O trabalho aparentemente foi tão bem feito, que tem até uma página de destaque dentro do site da empresa que desenvolve o TaskPaper.

Gerenciar listas de tarefas deve ser um trabalho descomplicado, ou você pode perder mais tempo organizando a mesma, do que fazendo o que anotou.

O TodoPaper necessita de Windows 2000/XP/Vista, 128 MB Ram, e 25 MB de espaço em disco para rodar.

Plus: Existe também uma aplicação web baseada no TaskPaperTasko. Os pontos positivos são que além de ser de graça, sua lista de tarefas ainda fica salva na nuvem. Infelizmente a aplicação parece estar em uma versão bem inicial ainda.

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Escrito por

Thiago Mobilon

Thiago Mobilon

Founder & CEO

Começou a empreender aos 18 anos, fazendo manutenção de computadores e artes gráficas. Criou o Tecnoblog para ser uma espécie de laboratório, onde contaria as suas experiências com eletrônicos e, de quebra, poderia aprender sobre programação e servidores. No entanto o site cresceu rapidamente, se transformando em uma empresa de mídia digital.