A autoridade policial do distrito de San Mateo, no estado da Califórnia, está considerando a possibilidade de abrir uma investigação a respeito do famoso caso do protótipo da nova geração do iPhone que foi perdido por um funcionário da Apple e posteriormente vendido ao blog norte-americano Gizmodo.
De acordo com as leis locais, casos de receptação de objetos no valor de até US$ 950 são arquivados como mau comportamento, mas como o blog pagou US$ 5.000 pelo gadget agora o caso pode ser ser enquadrado como roubo ou receptação.
Na última segunda-feira imagens do que seria a mais nova geração do aparelho apareceram nas páginas do site norte-americano, e as dúvidas a respeito de sua autenticidade foram desfeitas depois que o setor jurídico da Apple entrou em contato pedindo de volta “um objeto de propriedade da empresa”. Ao devolver o telefone Brian Lam, editor do blog, afirmou que “não sabia que o telefone era roubado”.
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Stephen Wagstaffe, xerife de San Matteo, afirmou ao New York Times que “se algum caso chegar a nosso escritório, ele será investigado, e nós temos o poder para fazer isso”. E explicou que o caso pode ir além de saber se o tal do iPhone foi de fato perdido ou não: “é o que chamamos de apropriação indébita de um bem perdido: não é um roubo, mas é um crime”, disse.
De qualquer maneira, a Apple não pretende deixar o caso cair no esquecimento. De acordo com a rede de notícias CNN, desde a última sexta-feira a companhia de Steve Jobs tem a ajuda de uma “força-tarefa” do R.E.A.C.T. (Raid Enforcement Allied Computer Team), grupo que reúne agências federais, estaduais, trabalhando no caso com a missão de “prender e processar todos os responsáveis por ações criminosas” no caso.
Ou seja, essa conversa promete ir longe.
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