Google, Sony e Intel juntos para oferecer web na televisão
Nada menos que três gigantes da tecnologia trabalham em conjunto na produção do que pode ser a televisão do futuro. O Google, sinônimo de busca na grande rede, aliou-se à Intel, maior fabricante de processadores do mundo, e à Sony, companhia japonesa com grande expertise em produção de gadgets, para a criação da Google TV (esse nome ainda não foi confirmado).
Espera-se que, ainda nessa semana, as três corporações anunciem como será a Google TV. As especulações até o momento são as mais básicas possíveis: o Google utilizaria o Android também na produção de um sistema operacional apto a rodar em televisores, equipamentos que tradicionalmente têm pouco poder de processamento. É justamente aí que entra a Intel, com engenheiros que conseguem a mágica de colocar mais processamento, gastando menos energia. A importância da Sony, claro, é na produção dos equipamentos.
A Google TV teria como proposta fundamental levar a web até a televisão da sala. Para isso, um sistema operacional bastante eficiente seria combinado com aplicativos desenvolvidos por terceiros (mais ou menos no esquema em que o Boxee se encontra atualmente, creio eu). Imagine, por exemplo, poder instalar na sua televisão um aplicativo que dê acesso a vídeos sob demanda do seu canal de séries preferido ou da previsão do tempo. Google TV poderá ser assim…
O projeto também tem sido chamado de Smart TV (“televisão inteligente em português). As empresas já o consideram como uma “significativa invenção nos eletrônicos e na indústria televisiva”. Para que tudo funcione como o esperado, o navegador padrão do sistema seria o Chrome, do próprio Google. Para rentabilizar o negócio, nada melhor do que a venda de anúncios que sejam direcionados especificamente para cada residência. E o Google pretende fazer tudo isso.
A Google TV ou Smart TV seria instalável tanto em televisores como em set-top boxes, aqueles decodificadores que são necessários para acesso às transmissões de TV digital no país. Espere-se que sem custo nenhum para o fabricante dodispositivo.
Com informações: Times, TechCrunch.