Defensores do WikiLeaks derrubam site do Mastercard
A coisa está feia para o lado de Julian Assange, o fundador e editor-chefe do WikiLeaks. Ele se entregou à polícia na segunda-feira e passa por um julgamento no qual é acusado de estupro – o que não tem nada a ver com o caso da WikiLeaks, é o que afirmam os envolvidos, mas eu não acredito muito nessa história. Para piorar as coisas, várias instituições estão encerrando as formas que existiam para oferecer donativos à causa do site.
Mais uma vez não por acaso, o site do Mastercard foi tirado do ar na manhã dessa quarta-feira, depois de constantes ataques. Um grupo que defende Assange organizou e executou um ataque de DDoS, que força requisições a um determinado servidor até que ele não aguenta, começa a falhar e o site sai do ar. Já faz várias horas que os sites do Mastercard estão indisponíveis ou com acesso bastante lento.
Aqui no QG do Tecnoblog foi impossível abrir tanto o mastercard.com (site a nível global) como o mastercard.com.br (voltado para o mercado brasileiro). Depois de realizar testes de ping, que detecta se o site está funcionando, consta que é impossível enviar ou receber pacotes para os domínios da administradora de cartões de crédito.
O Mastercard recentemente encerrou o envio de donativos para o WikiLeaks, que anteriormente era possível. Além desse site, o da Visa e do banco suíço no qual Julian Assange mantinha uma conta pessoal foram atacados e também saíram do ar. Outros alvos foram o PayPal, que desde o início da semana impede que usuários façam doações para Assange, e a Amazon, que se recusou a hospedar os conteúdos do site.
Nessa página você consegue enviar doações para o WikiLeaks.
Com informações: Globo Online