Foi com certa surpresa que, na semana passada, eu escrevi por aqui que a Federal Trade Commission dos Estados Unidos (FTC) havia iniciado uma grande investigação das práticas comerciais do Google. O próprio buscador confirmou a informação.
Pois bem, parece que a mesma comissão está de olho em outro serviço web importantíssimo para muita gente. Dica: o símbolo máximo de seu fracasso é uma baleia e ele limita os usuários a escreverem apenas 140 caracteres por vez.
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De acordo com o Business Insider, o faro dos investigadores da FTC aponta para práticas danosas do Twitter para com seus concorrentes e até mesmo parceiros. Nenhuma das duas organizações confirma a informação, entretanto.
Estreando seu novo layout, ainda no ano passado, o Twitter adicionou informações externas ao seu banco de dados na timeline dos usuários. Dava para ver imagens do TwitPic, por exemplo. Agora a empresa quer acabar com isso — tanto que vem testando o upload de fotos direto para seus servidores com o iOS 5.
Para o mercado, essa “absorção” de uma funcionalidade secundária, oferecida também por um provedor de serviço secundário, pelo site principal pode ser considerada prejudicial para a concorrência (e para a inovação, claro).
Outra prática curiosa do Twitter é comprar aplicativos desenvolvidos por terceiros. O Tweetie deu origem ao cliente oficial do microblog para Mac, por exemplo. Há algumas semanas, a companhia foi de novo às compras, dessa vez para absorver o TweetDeck, um cliente baseado em Adobe Air com presença em diversas plataformas — reza a lenda que ele vai virar o cliente oficial do para Windows.
É inegável de que há indícios de concorrência predatória do Twitter. Vamos ver o que a FTC tem a dizer isso. Aliás, primeiro temos que esperar a confirmação de que essa história é verdadeira.