O Google anunciou hoje que uma atualização em seu algoritmo entrou em operação no Brasil. Chamado de “Panda“, o update é tido por especialistas em SEO (otimização de sites para buscadores) como uma das mais drásticas mudanças que a empresa já fez em sua forma de classificar páginas publicadas na internet. Portanto, minha gente, todo cuidado é pouco na próxima vez que você publicar um post no seu site.
Disponível nos sites de busca do Google em inglês desde março, o “Panda” só chega agora ao buscador para brasileiros — e a todas as versões localizadas do buscador, com exceção das que utilizam chinês, japonês ou coreano como idioma principal.
As premissas do “Panda” são bastante diferentes daquelas que deram origem às estratégias atuais de SEO. Pela primeira vez, o gigante da web sinalizou que vai dar mais valor para conteúdo que oferece referências praticamente acadêmicas.
Por exemplo, a análise que um enólogo faz de um cabernet sauvignon teria mais valor do que uma rápida descrição das especificidades desse tipo de produto, feita por alguém que não entende profundamente o assunto.
Inicialmente, o Google “Panda” afetava cerca de 12% das buscas consideradas como “notáveis” (resumindo, aquelas que não são de assuntos absolutamente particulares e sem chances de se repetirem). Com o aperfeiçoamento do algoritmo que o buscador utiliza para classificar as páginas da rede em ordem de importância, o impacto do “Panda” nas pesquisas “notáveis” caiu para algo entre 6% e 9%.
Se você possui um site, é altamente recomendável que leia a página do Google com informações sobre textos de qualidade fornecida pela empresa (em inglês).
Se você apenas usa o Google, provavelmente vai perceber um aumento na qualidade dos resultados da empresa. Textos como análises, ensaios e produções intelectuais tendem a se posicionar melhor nas pesquisas (se eu entendi bem toda a documentação disponível por aí a respeito do “Panda”).
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