Uma olhada de perto no iPhone 7

As primeiras impressões do novo smartphone da Apple

Jean Prado
Por
• Atualizado há 6 meses
iPhone 7

16 de setembro é o dia que o novíssimo iPhone 7 começa a ser entregue para quem mora em um dos países premiados pela Apple. Aproveitando a minha estadia no Canadá, comprei um iPhone 7 na nova cor Matte Black (sem Jet Black, desculpem) para testar o que há de novo.

Você já deve saber o que esperar do iPhone 7: câmera ainda melhor, design resistente à água e poeira (certificação IP67), processador A10 Fusion que pode ser melhor que o do seu notebook e… sim, a falta de um conector para fones de ouvido de 3,5 mm.

Na caixa, o iPhone 7 vem com um adaptador de 3,5 mm para Lightning que você provavelmente não vai usar se preferir os EarPods, que agora também têm saída Lightning. Também dá para usar um fone Bluetooth, como de praxe, ou testar os novos alto-falantes estéreo, que não deixam a desejar — o alcance dinâmico é muito bom, e o volume é alto.

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Outra coisa que o iPhone 7 não tem é um botão home “clicável”. A Apple substituiu o botão anterior por uma superfície sensível à pressão, como acontece no Force Touch, e programou o Taptic Engine, motor de vibrações do iPhone, para dar uma resposta ao usuário.

Logo na configuração do iPhone, como você pode ver ao lado, a Apple dá três opções de resposta para o usuário se acostumar com a falta de um botão clicável. Ele tem as velocidades Padrão, Lento e Mais lento. Também dá para configurar o desbloqueio apenas com o toque do dedo no botão home, sem necessariamente pressioná-lo.

Como já falamos aqui, essa novidade deve agradar alguns usuários de iPhone que insistem em ligar o Assistive Touch para não “estragar o botão”. Como agora não tem botão para estragar, não tem configuração inútil para ativar.

Por fora, o iPhone 7 tem duas novas cores, batizadas de Matte Black e Jet Black. A segunda traz um acabamento brilhante na traseira. Escolhi o preto fosco porque o Jet Black não só seria mais fácil de riscar como deixaria bem mais impressões digitais.

Como sempre, o iPhone também ganhou uma câmera ainda melhor. Dessa vez, com abertura de f/1,8 e sensor de 12 megapixels, a Apple promete imagens 30% melhores, além da captura em RAW. As imagens estão muito boas:

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Por dentro, o iPhone 7 vem com o novo processador A10 Fusion que tem benchmarks incríveis. Ele possui dois núcleos de economia de energia, que devem ficar ativos a maior parte do tempo, e outros dois de alta performance, que provavelmente serão usados quando você estiver com muita coisa aberta ao mesmo tempo ou jogando Pokémon Go. Na prática, o novo iPhone é realmente muito rápido. Segundo a Apple, você conseguirá o dobro de desempenho em relação ao A8 do iPhone 6. Não pude mensurar exatamente isso, mas posso dizer que a diferença sim, é notável.

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O iFixit desmontou o iPhone 7 Plus, que tem interior bem semelhante ao do iPhone 7. No lugar do conector de 3,5 mm, o novo sensor Taptic Engine ganhou espaço, já que está duas vezes maior, e divide a sala com um barômetro para trazer mais precisão ao rastreamento de atividades. Além disso, há um adesivo nas laterais bem mais forte que na geração anterior, provavelmente para reforçar a resistência à água — o que pode não ser uma boa se você precisar reparar o iPhone, já que o material adesivo se desgasta.

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Em relação ao iPhone 7 Plus, o iPhone 7 “normal” é um pouco inferior. Além da nova câmera dupla, ele tem 2 GB de RAM em comparação aos 3 GB do modelo com tela maior, e uma bateria de 2.900 mAh contra 1.960 mAh do iPhone 7. Pelo menos, ainda segundo a fabricante, você consegue deixar o iPhone 7 por mais duas horas fora da tomada em relação ao iPhone 6s, que tinha 1.715 mAh.

Até o review completo, que sai em alguns dias, poderei falar com mais prioridade da bateria do iPhone 7, além do desempenho e outros aspectos. O que mais você quer saber sobre ele?

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Jean Prado

Jean Prado

Ex-autor

Jean Prado é jornalista de tecnologia e conta com certificados nas áreas de Ciência de Dados, Python e Ciências Políticas. É especialista em análise e visualização de dados, e foi autor do Tecnoblog entre 2015 e 2018. Atualmente integra a equipe do Greenpeace Brasil.

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