Uma olhada de perto no Motorola One Vision
Motorola One Vision tem atualizações garantidas, tela com proporção 21:9 e câmera de 48 megapixels
Motorola One Vision tem atualizações garantidas, tela com proporção 21:9 e câmera de 48 megapixels
O Motorola One Vision é o segundo celular da marca no Brasil com Android One. Com preço sugerido de R$ 1.999, ele tem atualizações de software garantidas, tela de 6,3 polegadas com proporção 21:9 e uma câmera de 48 megapixels com direito a modo noturno para capturar fotos no escuro.
Em relação ao primeiro Android One da empresa, o Motorola One, o novo smartphone ganhou uma tela maior com entalhe mais discreto, mais capacidade de armazenamento e uma bateria maior. O processador foi atualizado — e, por mais estranho que isso possa parecer, é um chip da Samsung. Eu fui conhecer o aparelho de perto e conto minhas impressões nos próximos minutos.
De cara, o Motorola One VIsion chama a atenção por ser mais estreito que os outros celulares. A tela ultrawide de 6,3 polegadas deixou o aparelho mais confortável de segurar com uma mão só: na hora de digitar, dá para alcançar o outro lado da tela sem fazer nenhum malabarismo com o dedão. Como o aparelho continua alto, não é tão fácil alcançar o topo da tela, mas a ergonomia ficou melhor que o de costume.
A tela é outro destaque do One Vision — aliás, a Motorola se orgulhou bastante de ter lançado o primeiro celular com proporção 21:9 no Brasil. São 2520×1080 pixels com boa definição e ângulo de visão. O aproveitamento de espaço ficou ótimo: além de ter apenas um furo no canto esquerdo para a câmera de 25 megapixels, a Motorola finalmente deixou de lado a mania estranha de estampar sua marca na frente do celular.
O Android 9 Pie é bem limpo, trazendo as Moto Ações, para ligar a lanterna, tirar um print ou abrir a câmera com gestos, e o Moto Tela, que mostra a hora e as notificações com o aparelho em standby. O chamariz aqui são as atualizações garantidas: a Motorola deixa claro que o One Vision terá três anos de correções mensais de segurança e receberá duas versões novas do Android (ou seja, o Android Q e o Android R).
A câmera traseira principal do Motorola One Vision tem sensor de 48 megapixels, lente com abertura f/1,7 e estabilização óptica de imagem. Não dá para avaliar a qualidade fotográfica somente por números, mas a Motorola parece ter feito a lição de casa no software — que nunca foi um grande destaque nos aparelhos da marca.
O novo aplicativo de câmera traz um modo noturno, batizado de Night Vision, que funciona de forma bem parecida ao de outras fabricantes: é só apontar a câmera, esperar alguns segundos, e o software se encarrega de juntar vários quadros para formar uma imagem mais equilibrada e com menos ruído. Preciso de mais tempo para analisar a câmera, mas o conjunto me parece bem promissor.
E, claro, o One Vision é equipado com o que um smartphone intermediário tem direito: ele vem com um processador octa-core da Samsung, o Exynos 9609, que deve oferecer desempenho semelhante ao de um Snapdragon 660; além de 4 GB de RAM e 128 GB de armazenamento, com possibilidade de expansão por microSD em um slot híbrido.
Como de costume, o preço deve baixar com o tempo, mas o valor de lançamento já é competitivo levando em conta o mercado brasileiro, com impostos devidamente pagos. Ele foi lançado pelo mesmo preço do Samsung Galaxy A50, mas tem alguns detalhes que podem ser interessantes, como o dobro de memória interna; e é 500 reais mais barato que o Huawei P30 Lite, que não é superior em muita coisa.
O review completo do Motorola One Vision sai nas próximas semanas. O que vocês querem saber sobre ele?