Netflix lança fonte que pode economizar milhões de dólares da empresa

Paulo Higa
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• Atualizado há 2 semanas

A Netflix fez um lançamento diferente nesta quarta-feira (21): em vez de uma nova série original ou uma nova temporada, a plataforma de streaming revelou a fonte personalizada Netflix Sans. Ela será utilizada em toda a identidade visual da marca, mas também possui outras funções, como… economizar milhões de dólares por ano dos cofres da empresa.

A fonte Netflix Sans foi desenvolvida pelo estúdio Dalton Maag e deverá estar em capas de produções originais e telas de apps, por exemplo. A tipografia passa um aspecto “cinemático” nas letras maiúsculas e um visual “compacto e eficiente” nas minúsculas. Há alguns detalhes interessantes, como uma curva no “t” minúsculo, inspirada pela curva do próprio logotipo da Netflix, como nota o It’s Nice That.

Mas talvez o mais importante para uma empresa é que a Netflix Sans pode ajudar a Netflix a economizar dinheiro. Isso porque, quando uma companhia produz uma arte com uma fonte proprietária, ela precisa pagar os custos de licenciamento dessa fonte. No caso da Netflix, a fonte padrão era a Gotham, criada em 2000 e bastante utilizada em outras ocasiões, como na campanha presidencial de Obama.

Sem citar valores exatos, o chefe de design de marca da Netflix, Noah Nathan, conta ao It’s Nice That: “Com a natureza global dos negócios da Netflix, o licenciamento de fontes pode ficar muito caro. Desenvolver essa fonte não apenas criou um elemento próprio e exclusivo para a estética da marca, como também economiza milhões de dólares por ano para a companhia”.

Curtiu? Parece que o pessoal do financeiro da Netflix sim.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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