TikTok pode anunciar venda para Microsoft e Walmart por até US$ 30 bi
Acordo de venda do TikTok nos EUA, Austrália e Nova Zelândia ficaria entre US$ 20 e 30 bilhões; Microsoft e Walmart estão entre as possíveis compradoras
O TikTok tem até novembro para vender suas operações no mercado americano e evitar um banimento, mas o acordo de aquisição pode ser anunciado ainda nesta terça-feira (1º). De acordo com a CNBC, o aplicativo chinês já escolheu um comprador e a transação deverá ficar entre US$ 20 bilhões e US$ 30 bilhões.
A Microsoft é a mais cotada para assumir o TikTok fora da China e já confirmou a intenção de comprar as operações da rede social nos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia. Outra companhia americana com interesse em adquirir o TikTok é a Oracle, que contaria com a ajuda de empresas de venture capital, como Sequoia Capital e General Atlantic, que têm participação no TikTok.
Walmart pode comprar TikTok junto com Microsoft
A surpresa deve ficar por conta do Walmart: a CNBC informa que a gigante do varejo pensa em reforçar sua estratégia de e-commerce com o TikTok e estaria interessada em adquirir uma participação minoritária na rede social em uma oferta conjunta com a Microsoft.
Originalmente, o Walmart faria uma proposta para ser o sócio majoritário e comprar o TikTok em um consórcio formado pela Alphabet e pelo SoftBank, mas a dona do Google e o conglomerado japonês teriam desistido do negócio, segundo o veículo. Como o governo americano queria que uma empresa de tecnologia liderasse as negociações, a solução encontrada pelo Walmart foi procurar a Microsoft.
A CEO interina do TikTok, Vanessa Papas, diz que a rede social de vídeos curtos está “muito focada em lançar alguns recursos de e-commerce”, o que criaria interesses em comum com o Walmart, um dos possíveis novos donos. “Temos fornecido esses recursos para a nossa comunidade de criadores como uma outra forma de ganharem seu sustento”, diz Papas.
Se os rumores estiverem certos, os compradores e o valor da venda do TikTok serão anunciados nesta terça-feira (1º). A ameaça de banimento existe desde que Trump afirmou que as plataformas chinesas “ameaçam a segurança nacional, a política externa e a economia dos EUA”, porque capturam muitos dados dos usuários e poderiam enviar as informações de usuários americanos para o governo chinês.
