Instagram trabalha em versão para crianças com menos de 13 anos
Instagram irá se dedicar no desenvolvimento de uma versão da rede social para menores de 13 anos, informa comunicado interno
O Instagram está preparando uma versão da rede social de fotos e vídeos destinada à crianças. É o que aponta um comunicado interno assinado por Vishal Shah, vice-presidente de produto da companhia, nesta quinta-feira (18). Atualmente, somente pessoas com pelo menos 13 anos podem criar uma conta na plataforma.
Os detalhes sobre o projeto foram transmitidos em um quadro de mensagens para funcionários da companhia, segundo o BuzzFeed News. Na publicação, o executivo afirma que irá construir um “novo pilar da juventude dentro do Grupo de Produto da Comunidade” para dar atenção a dois pontos.
Em primeiro lugar, Shah explica que vai se concentrar em acelerar o trabalho de integridade e privacidade para garantir mais segurança a adolescentes na plataforma. Em seguida, ele afirma que o foco também será dado à construção de uma versão do Instagram para que menores de 13 anos tenham acesso à rede social com segurança.
Por ora, não há informações sobre o funcionamento da versão adaptada para este público, uma vez que o projeto ainda se encontra no estágio inicial de desenvolvimento. O que sabe, até o momento, é que a iniciativa será liderada por Pavni Diwanji, vice-presidente do Facebook que já trabalhou com o YouTube Kids. O projeto também será supervisionado pelo chefe do Instagram, Adam Mosseri.
Ao BuzzFeed News, Mosseri informou que “mais e mais crianças” desejam utilizar apps como o Instagram. “Temos muito o que fazer aqui, mas parte da solução é criar uma versão do Instagram para jovens ou crianças em que os pais tenham transparência ou controle”, disse. “É uma das coisas que estamos explorando”.
Esta, no entanto, não seria a primeira ação do Facebook com foco neste público. Em 2017, a rede social anunciou o Messenger Kids, também voltado para quem tem menos de 13 anos. O aplicativo de mensagens instantâneas para crianças chegou ao Brasil no começo do ano passado.
Com informações: BuzzFeed News e Engadget
