Apple começa a vender peças de iPhone para consertar o celular em casa

Apple fornece bateria, tela e outras peças do iPhone; programa de reparo independente ainda não está disponível em todos os países

Bruno Gall De Blasi
Por
iPhone 13 Mini (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Consertar celulares não é uma tarefa simples. Mas a Apple quer facilitar parte desse processo: nesta quarta-feira (27), a fabricante começou a vender peças para trocar a bateria, tela e outros componentes do iPhone. A iniciativa parte de um programa que oferece instrumentos para fazer o reparo independente dos smartphones.

A ação surge dos esforços do Programa de Reparo Independente. Iniciado em 2019 nos Estados Unidos, o projeto começou como um auxílio às assistências técnicas independentes. Depois, a Apple levou o programa a outros países, incluindo o Brasil.

A iniciativa ganhou novas proporções no ano passado. Em novembro, a Apple anunciou que passaria a fornecer peças, ferramentas e orientações para consertar o iPhone em casa. Depois de meses de espera, a promessa foi realizada.

O problema é que somente consumidores dos Estados Unidos têm acesso à novidade neste primeiro momento.

Loja virtual vende peças de iPhone nos Estados Unidos (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)
Loja virtual vende peças de iPhone nos Estados Unidos (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Peças de iPhone começam a ser vendidas nos EUA

Os componentes estão à venda na Self Service Repair Store. Através dela, os consumidores conseguem adquirir as peças necessárias para consertar o seu celular. Ainda assim, a loja atende apenas o novo iPhone SE de terceira geração, iPhone 12 e o iPhone 13, incluindo as variantes Mini, Pro e Pro Max.

A loja possui diversos itens para fazer o reparo. É o caso de um kit do iPhone 13, que oferece desde a bateria até as ferramentas para fazer a troca do componente, que custa US$ 70,99 (cerca de R$ 330 em conversão direta). Também é possível comprar pacotes com novos alto-falantes, conjuntos de câmeras, gavetas para chip, motores para vibração (Taptic Engine) e telas.

As peças também são vendidas separadamente. Além disso, a Apple oferece um crédito a quem retornar os componentes antigos para serem reciclados.

Apple aluga kit com ferramentas para consertar iPhone (Imagem: Reprodução/Apple)
Apple aluga kit com ferramentas para consertar iPhone (Imagem: Reprodução/Apple)

Apple aluga kit para consertar celulares por US$ 49

Outro ponto interessante é que o usuário consegue alugar um kit de reparo por sete dias e por US$ 49 (cerca de R$ 230). Trata-se de caixas com ferramentas customizadas por modelo e que são necessárias para fazer o reparo dos celulares da Apple, segundo a página do produto. Os usuários, no entanto, também podem comprar os itens avulsos na própria loja virtual, caso queiram.

“Outras ferramentas não vendidas na loja podem ser adquiridas em revendedores de produtos eletrônicos”, afirmaram.

E não é só isso. Além de fornecer as peças e ferramentas necessárias, a Apple também disponibilizou os manuais de reparo dos smartphones ao público. Através dos documentos, os usuários podem conferir as instruções para fazer a troca da bateria, tela e outras peças que estão à venda na loja virtual.

Todas as informações necessárias estão disponíveis no site da própria Apple: support.apple.com. Mesmo assim, vale ressaltar que o programa está disponível apenas nos Estados Unidos. Não há previsão de lançamento da iniciativa no Brasil e em outros países.

Também é preciso ter conhecimento técnico para fazer a reposição das peças.

Com informações: 9to5Mac

Receba mais notícias do Tecnoblog na sua caixa de entrada

* ao se inscrever você aceita a nossa política de privacidade
Newsletter
Bruno Gall De Blasi

Bruno Gall De Blasi

Ex-autor

Bruno Gall De Blasi é jornalista e cobre tecnologia desde 2016. Sua paixão pelo assunto começou ainda na infância, quando descobriu "acidentalmente" que "FORMAT C:" apagava tudo. Antes de seguir carreira em comunicação, fez Ensino Médio Técnico em Mecatrônica com o sonho de virar engenheiro. Escreveu para o TechTudo e iHelpBR. No Tecnoblog, atuou como autor entre 2020 e 2023.

Relacionados