Apple teria registrado marcas para futuro headset de realidade virtual

Reality One, Pro e Processor tiveram seu registro solicitado por escritórios de advocacia e empresas de fachada ligados à Apple

Giovanni Santa Rosa
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Logotipo da Apple

A entrada da Apple no setor de realidade virtual parece estar um pouco mais próxima. Escritórios de advocacia ligados à empresa solicitaram o registro de três marcas com o termo “Reality”. São elas: “Reality One”, “Reality Pro” e “Reality Processor”.

A documentação foi registrada em vários mercados: Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Costa Rica e Uruguai.

Mark Gurman, jornalista da Bloomberg especializado em Apple, nota que os processos seguem um padrão usado pela empresa: recorrer a escritórios de advocacia para garantir o direito sobre marcas.

Procurada pela Bloomberg, a Apple se recusou a comentar o assunto.

Empresas de fachada registram marcas para Apple

Há alguns meses, também foi revelado que a Apple busca garantir o nome “realityOS”, inclusive no Brasil.

Tanto essa marca quanto as três que foram notícia nesta segunda-feira (29) foram registradas por uma “shell corporation” — isto é, uma empresa de fachada, que não existe de verdade, só no papel.

A companhia por trás de Reality One, Pro e Processor se chama Immersive Health Solutions LLC. Ela foi registrada por outra “shell corporation”, a Corporation Trust Co.

Segundo a Bloomberg, a Corporation Trust é normalmente usada por empresas que querem registrar documentos sem chamar a atenção.

Já a realityOS foi registrada pela empresa de fachada Realityo Systems LLC.

Logotipo da Apple
Apple (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Reality Pro pode ser o nome de um dos modelos de headset que a Apple prepara.

Já Reality One é mais incerto — pode ser tanto a versão de entrada do aparelho quanto uma assinatura, já que a marca usa o “One” no pacote Apple One.

Reality Processor, por outro lado, é bastante óbvio: o chip dos aparelhos.

Informações de bastidores apontam que a Apple quer usar um processador M2 com 16 GB de RAM. Pode ser que ele precise de adaptações para lidar com gráficos de alta resolução para realidade virtual e realidade aumentada.

Com informações: Bloomberg, Engadget.

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Giovanni Santa Rosa

Giovanni Santa Rosa

Repórter

Giovanni Santa Rosa é formado em jornalismo pela ECA-USP e cobre ciência e tecnologia desde 2012. Foi editor-assistente do Gizmodo Brasil e escreveu para o UOL Tilt e para o Jornal da USP. Cobriu o Snapdragon Tech Summit, em Maui (EUA), o Fórum Internacional de Software Livre, em Porto Alegre (RS), e a Campus Party, em São Paulo (SP). Atualmente, é autor no Tecnoblog.

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