Apple Watch deve ganhar função que mede oxigênio no sangue
Referências para medidor de oxigênio no Apple Watch foram encontradas no iOS 14
Referências para medidor de oxigênio no Apple Watch foram encontradas no iOS 14
O Apple Watch foi idealizado para ser um verdadeiro vigilante da saúde do usuário. Prova recente disso vem da descoberta de uma característica que pode chegar ainda neste ano: a capacidade do relógio de detectar os níveis de oxigênio no sangue (saturação).
A função foi descoberta após o 9to5Mac encontrar referências a ela ao analisar o código do iOS 14 para desenvolvedores. O que não está claro é como e quando a implementação será feita.
Uma possibilidade é a de que o “oxímetro” do relógio exija hardware adicional e, por conta disso, faça parte apenas das características do futuro Apple Watch Series 6.
Outra possibilidade, bastante provável, é a de que a funcionalidade seja liberada como parte das novidades do watchOS 7 e permita a ativação da função nos smartwatches atuais da Apple: aparentemente, o Apple Watch tem hardware para isso desde a sua primeira versão, lançada em 2015.
Nesse sentido, convém destacar que um desmonte do relógio realizado pelo iFixit naquele mesmo ano aponta que o monitor cardíaco do gadget pode funcionar como oxímetro.
Não que a medição dos níveis de oxigênio no sangue seja novidade em smartwatches. O Fitbit Versa 2 e outros modelos da marca, por exemplo, já são capazes de fornecer essa informação.
É claro que isso não torna a medição de oxigênio menos bem-vinda ao Apple Watch, afinal, essa é uma funcionalidade relevante. Os níveis de oxigênio devem ser superiores a 95% para serem considerados normais. Certas condições, como um resfriado, podem deixar a oxigenação entre 90% e 95%, sem que isso represente gravidade. Já medições abaixo disso apontam para um problema sério, especialmente se o nível for inferior a 80% (situação em que a pessoa provavelmente já estará se sentindo mal).
Não é só isso: a Apple deve ainda corrigir uma falha nos Apple Watch Series 4 e 5 que afeta a leitura de eletrocardiograma em frequências entre 100 e 120 batimentos por minutos, assim como disponibilizar funções para rastreamento de sono por meio de um novo app chamado Sleep.
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