Banco Central divulga data de lançamento do Pix automático
Órgão responsável pelo sistema de pagamento divulgou novidade na última quinta; BC espera que Pix automático seja mais acessível
Órgão responsável pelo sistema de pagamento divulgou novidade na última quinta; BC espera que Pix automático seja mais acessível
O Banco Central divulgou na quinta-feira (7) que o Pix automático será liberado em 28 outubro de 2024. A funcionalidade, como indicada no nome, permitirá que os usuários automatizem pagamentos de contas recorrentes. Se você está pensando “ué, mas isso o débito automático já faz”, você está certo, mas tem o pulo do gato.
O Banco Central espera que o Pix automático seja mais acessível aos usuários do que o seu concorrente. Como explicou Ângelo Duarte, chefe do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do órgão, para fornecer o débito automático, uma empresa precisa ter convênio com cada uma das instituições financeiras.
Como isso demanda tempo e esforço — e existem 155 instituições financeiras em operação no Brasil —, as empresas acabam deixando os bancos menores de lado e focando nos maiores. Assim, restringindo uma parte da população ao recurso de débito automático. Com o Pix automático, basta a empresa ter um Pix em algum banco.
No comunicado em seu site oficial, o Banco Central informou que as instituições financeiras participantes do Pix são obrigadas a ofertar o recurso para os seus clientes. Os bancos que não contarem com o Pix automático a partir da data de lançamento (28 de outubro) serão multados diariamente — limite de 60 dias.
O Pix automático não terá custo nenhum para pessoas físicas, assim como acontece nas transferências simples. Apenas as pessoas jurídicas pagaram para as instituições financeiras o uso da funcionalidade — nada diferente do que já acontece desde o lançamento do Pix.
Durante o anúncio da data de lançamento do Pix automático, o Banco Central também informou que o fornecimento da função de Pix agendamento recorrente será obrigatório. Essa modalidade de pagamento permite que pessoas físicas transfiram dinheiro entre si, por exemplo, uma mesada de um pai para um filho.
Com informações: Banco Central e G1
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