CEO da Intel quer atrair Apple novamente com chips mais potentes
Em entrevista, Pat Gelsinger, CEO da Intel, afirma que pretende chamar a atenção da Apple ao criar processadores mais potentes
Em entrevista, Pat Gelsinger, CEO da Intel, afirma que pretende chamar a atenção da Apple ao criar processadores mais potentes
A Apple passou a usar chips próprios com arquitetura ARM em seus computadores em 2020. Mas a Intel espera atrair a fabricante do iPhone novamente no futuro ao produzir processadores mais potentes. A ideia foi revelada pelo CEO da companhia, Pat Gelsinger, neste domingo (17), à Ina Fried, correspondente de tecnologia do Axios.
A declaração veio a público pouco antes do próximo evento da Apple durante o programa Axios on HBO. Gelsinger afirmou que não desistiu de chamar a atenção da companhia para levar seus processadores aos Macs. Para isso, o executivo espera produzir componentes mais potentes que os próprios chips da fabricante do iPhone.
“A Apple decidiu que poderia fazer um chip melhor do que nós, e eles fizeram um trabalho muito bom. Portanto, o que tenho que fazer é criar um chip melhor do que eles próprios”, afirmou quando foi questionado se a Intel desistiu de ver Macs com seus próprios processadores no futuro. “Eu espero ganhar de volta esta parte do negócio deles, bem como muitos outros negócios, com o tempo”.
A declaração aconteceu após um longo período de troca de farpas desde que a Apple anunciou a transição. Em fevereiro, ainda que sem resultados convincentes, a fabricante de chips afirmou que o M1 é mais lento que o Core i7. Depois, a companhia criticou o componente da Apple em anúncios. Mas os argumentos também não foram convincentes.
Um dos momentos mais icônicos foi quando, em março, a campanha “Get a Mac” renasceu dos anos 2000 em forma de sátira. As peças publicitárias foram apresentadas por Justin Long, que interpretava o Mac nos antigos comerciais da Apple. Dessa vez, é claro, ele estava “do outro lado” da história.
E não acaba por aí. Em maio, a Intel afirmou que os PCs superam 100% dos Macs em desempenho durante os jogos. Também houve provocações na semana passada quando a fabricante de chips publicou uma thread no Twitter (sequência de tweets) com “confissões de ex-usuários de Mac”: twitter.com.
A Apple marcou um evento para esta segunda-feira (18). Uma das apostas é de que a companhia apresente uma nova geração do MacBook Pro com um sucessor do Apple M1, possivelmente chamado de Apple M1X ou até mesmo M1 Max e M1 Pro. O computador ainda deve ter até 64 GB de RAM, telas de 14 e 16 polegadas e mais.
O momento também pode ser palco de outras estreias. O Mac Mini é um das apostas para o dia, que tende a ganhar uma atualização para suceder o modelo com Apple M1. Também há a expectativa de que a companhia revele os novos AirPods 3 e a data de lançamento da versão final do macOS Monterey. Mas o novo MacBook Air deve ficar somente para 2022.
Com informações: Axios (YouTube), Gizmochina e MacRumors
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