Funcionário da Microsoft é flagrado rodando Windows 11 em PC não suportado
Gerenciador de Tarefas receberá mudanças no visual; requisitos mínimos do Windows 11 pedem chip Intel de 8ª geração ou superior
Gerenciador de Tarefas receberá mudanças no visual; requisitos mínimos do Windows 11 pedem chip Intel de 8ª geração ou superior
Uma simples transmissão da Microsoft terminou em um baita flagrante. Nesta terça-feira (26), a companhia apresentou novidades para o Gerenciador de Tarefas do Windows 11, que poderá ser personalizado com cores de destaque do sistema operacional. Mas um detalhe não passou despercebido: durante a apresentação, um funcionário estava usando um computador com processador não suportado.
A descoberta aconteceu durante o Windows Insider Webcast. Durante a transmissão do YouTube, um funcionário da Microsoft abriu a aba CPU do Gerenciador de Tarefas do Windows 11. Não demorou muito e um usuário do Twitter descobriu que o computador usava o chip Intel Core i7-7660U, sendo que a Microsoft solicita o uso de processadores de 8ª geração em diante.
“No flagra usando uma CPU não suportada no Windows 11 😂”, publicou Aathif Mahir em seu perfil do Twitter.
O tweet, é claro, começou a ser notado e recebeu desde brincadeiras até contestações. “Isso é totalmente hilário!”, disse uma pessoa. “Um cara com olhos de águia”, respondeu outro usuário da rede social. Teve até quem questionou a lista de requisitos do sucessor do Windows 10: “brincadeiras à parte, isso prova que até eles pensam que o requisito de CPU é besteira”, afirmou mais uma pessoa.
A publicação rendeu outros comentários. Em um tweet, um usuário afirmou que o processador é tecnicamente compatível, mas não é recomendado. Teve até quem compartilhou uma captura de tela do Gerenciador de Tarefas do Windows 11 rodando em um computador com um chip de 7ª geração: “funciona bem no meu [Core] i5-7260U”.
De fato, a Microsoft possui uma lista de requisitos que pede processadores Intel de 8ª geração em diante. Além disso, a companhia solicita outros recursos mínimos, como o TPM 2.0. A responsável pelo Windows 11, no entanto, cedeu e liberou a atualização em PCs com processadores “antigos” depois de receber críticas de usuários.
Mesmo assim, a Microsoft não encorajou a atualização em dispositivos que não seguem a lista. Em agosto, a companhia afirmou em um blog que os computadores que não atendem aos requisitos mínimos “tiveram 52% mais falhas no modo kernel”. No lugar, a companhia recomendou o uso do Windows 10, que terá suporte até 2025.
A transmissão ao vivo no YouTube atraiu bastante atenção para o processador do computador. Mas o dia também foi palco para a apresentação de novidades ao Gerenciador de Tarefas, cujo design está se aproximando ainda mais da linguagem visual do Windows 11. O programa também terá suporte ao modo escuro (dark mode).
A customização também será levada ao app. Com a atualização, o programa utilizará a cor de destaque do sistema operacional para indicar se um app está usando muita RAM, CPU e afins. A companhia também vai levar as abas da parte superior do app para a lateral esquerda.
Ainda não se sabe quando o novo Gerenciador de Tarefas chegará a todos.