Rumor do dia: Samsung pode vender Galaxy Note 7 recondicionado com baterias menores
Parece que a Samsung ainda não desistiu do Galaxy Note 7, mesmo após o fiasco das baterias que explodiam. Segundo reportagem publicada pelo site sul-coreano Hankyung, a companhia estaria planejando recondicionar e revender os Galaxy Note 7 que sobraram (e que ainda não pegaram fogo).
De acordo com a matéria, a empresa teria optado por revender os aparelhos coletados em um esforço para recuperar um pouco do lucro perdido no polêmico processo de recall global que aconteceu no final do ano passado. Outro motivo da revenda seria a tentativa de minimizar os possíveis danos ambientais ao descartar milhares de aparelhos (e baterias) não utilizados, o que também evitaria algumas multas pesadas.
A Samsung teria utilizado cerca de 200.000 Galaxy Note 7 nos testes pós-recall para determinar as causas do problema (e que até já foram divulgadas pela própria empresa). Estima-se que a companhia tenha 2,5 milhões de unidades disponíveis para serem remanufaturadas. Os aparelhos estariam prontos em maio, e as vendas começariam já em junho.
A publicação sul-coreana também afirma que a Samsung irá reutilizar “componentes essenciais” do modelo original, e que cada aparelho receberia uma bateria nova e menor, além de uma nova carcaça. Enquanto que o Galaxy Note 7 “explosivo” tinha uma bateria de 3.500 mAh, os modelos recondicionados viriam com baterias com capacidade entre 3.000 mAh e 3.200 mAh.
No entanto, as vendas dos Galaxy Note 7 recondicionados não seriam disponibilizadas oficialmente para os mesmos mercados do lançamento original. A Samsung estaria planejando vendê-los em quantidades limitadas apenas em mercados emergentes, como a Índia e o Vietnã, além de talvez revendê-los na própria Coreia do Sul. Não foi possível confirmar se o Brasil faria parte desse plano.
Enquanto tenta encontrar formas de minimizar os estragos do Galaxy Note 7, a Samsung também está tendo que lidar com outros problemas. Recentemente, o chefe da companhia foi preso acusado de fazer parte de um esquema de corrupção que derrubou a presidente da Coreia do Sul, além de uma de suas fábricas de bateria ter pegado fogo na China. Que fase!
Com informações: ZDNet