Google+ não será mais vinculado ao YouTube e a outros serviços do Google
O Google iniciou a semana com um anúncio há muito tempo esperado: a integração (forçada) do Google+ com outros produtos da empresa deixará de existir. A decisão vale principalmente para o YouTube. O serviço será desvinculado da rede social nas próximas semanas.
A decisão prova que o Google mudou mesmo o foco dado ao Google+, movimento que, se analisarmos bem, começou há mais de um ano, quando Vic Gundotra, principal nome por trás do serviço, saiu do Google. Desde então, a companhia passou a dar sinais de que o Google+ já não tinha mais tanta prioridade.
Em setembro de 2014, por exemplo, a abertura de contas no Gmail deixou de levar automaticamente à criação de um perfil na rede social. No próximo sábado, 1º de agosto, o Google+ Photos será descontinuado. Em seu lugar entra o Google Fotos (outra manobra prevista desde o ano passado).
Mas, para muita gente, é mesmo o fim do vínculo do Google+ com o YouTube que interessa. O Google integrou ambos os serviços há cerca de dois anos sob o argumento de privilegiar comentários relevantes e, principalmente, combater as “trollagens” que apareciam ali. No final das contas, a obrigação de usar o Google+ para realizar ações no YouTube acabou desagradando meio mundo.
No comunicado oficial, a companhia destacou que, no decorrer dos próximos meses, você só precisará ter uma conta no Google (seu cadastro no Gmail, por exemplo) para criar canais no YouTube, compartilhar conteúdo e realizar outras tarefas que, antes, exigiam perfil no Google+.
Para quem criou um perfil na rede social apenas para usufruir desses serviços, a companhia também promete disponibilizar meios para viabilizar a eliminação da conta.
São medidas, no mínimo, sensatas. A obrigatoriedade de um perfil no Google+ sempre foi vista como uma tentativa do Google de ter números para fazer frente ao Facebook, por mais que a companhia negasse. A estratégia pegou mal e não funcionou: o Google+ está cheio de contas pouco participativas.
Mas há gente que utiliza a rede social com alguma frequência. Se é o seu caso, uma boa notícia: essas mudanças não significam que o Google+ será descontinuado, pelo menos não de imediato. O serviço será mantido, mas com foco em outras características, como compartilhamento de conteúdo.
Com informações: TechCrunch